Sábado, 18 Mai 2024

Manifestantes mostram violência desproporcional da polícia

Manifestantes mostram violência desproporcional da polícia
As cenas da violência policial ocorrida durante a manifestação dos trabalhadores que se opõem ao Projeto de Lei 4330/04, que universaliza a terceirização, foram registradas em fotos e vídeos pelas pessoas que participavam do protesto tanto em Vitória, na Vila Rubim quanto em Vila Velha, nos acessos à Terceira Ponte. 
 
Embora o secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, tenha afirmado que a repressão da Polícia Militar tenha sido necessária para garantir o cumprimento da ordem judicial que vedava o fechamento de vias, o que se viu foi truculência que atingiu trabalhadores e reprimiu o direito à manifestação. 
 
Diversos vídeos postados nas redes sociais mostram que a violência aplicada na repressão do protesto foi desproporcional. Durante os protestos realizados nos acessos à Terceira Ponte, no início da manhã desta quarta, foram atiradas bombas de efeito moral contra o manifestantes, mesmo depois que a via estavaparcialmente liberada. 
 
Vídeos postados no na página Ninja ES do Facebook mostram, além da repressão na Terceira Ponte, os policiais desligaram o som do trio elétrico usado pelos manifestantes impedindo que a mensagem do movimento fosse passada.


Em outro vídeo, apesar dos apelos para que as bombas deixassem de ser arremessadas, os policiais continuavam atirando os artefatos contra os manifestantes. 

 
Na Vila Rubim, outro ponto de repressão, as balas de borracha atiradas pelo batalhão de choque das Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam) atingiram na cabeça o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado (Sindaema), Antônio Casemiro dos Santos Neto (foto à esq.), que precisou levar quatro pontos no ferimento. 
 
O Sindicato Unificado da Orla Portuária do Estado (Suport-ES) repudiou a ação da polícia. Os portos do Estado ficaram fechados em protesto contra o projeto de lei, que coloca em risco o trabalho da Guarda Portuária, avulsos e vinculados, além de prejudicar os portos públicos e ampliar as indicações políticas, com menos efetivos nos cargos. 
 
 
  

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