Quarta, 24 Abril 2024

Paralisação dos policiais civis é suspensa, mas estado de greve é mantido

O governo do Estado acionou a Justiça para impedir que fosse deflagrada, nesta segunda-feira (18), a greve dos policiais civis. A decisão liminar foi comunicada ao Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sindipol) na quinta-feira (14). A decisão está sendo contestada pela entidade.
 
De acordo com o presidente do Sindipol, Jorge Emílio Leal, a entidade tem convicção que a greve é legal, por isso está recorrendo da decisão. Além disso, durante o fim de semana o governo procurou o sindicato para propor mais uma rodada de negociações com a categoria. A reunião foi marcada para o dia 29 de novembro. 
 
Segundo Jorge Emílio, a categoria optou por manter o estado de greve até o dia 29, enquanto recorre da decisão liminar e aguarda a nova reunião com o governo. No entanto, ele adianta que, se a reunião for infrutífera, como foram todas as outras que culminaram na deflagração da greve, os policiais civis entram em greve. 
 
Ele salienta que os policiais civis não querem reajuste salarial, e sim que sejam cumpridas as leis trabalhistas.  
 
As reivindicações dos policiais têm sido largamente discutidas com a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger), mas não há avanços. A categoria pleiteia a incorporação da escala especial; adequação da tabela de referências do subsídio; reestruturação e autonomia da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC); e unificação dos cargos de agente de Polícia Civil e investigador de Polícia. De acordo com Jorge Emílio, dois servidores em cargos diferentes exercem a mesma função e têm remunerações diferentes.

Veja mais notícias sobre Sindicato.

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Quarta, 24 Abril 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/