Terça, 16 Abril 2024

Petroleiros realizam ato no Centro de Vitória nesta segunda-feira

A Federação Única dos Petroleiros (FAP) e seus sindicatos realizam, às 13h desta segunda-feira (28), um Dia Nacional de Luta, com atos públicos e mobilizações em todo o Sistema Petrobras. O objetivo, como apontam, é denunciar os interesses por trás da política de preços de combustíveis, feita sob encomenda para atender ao mercado e às importadoras de derivados. Em Vitória, o ato será realizado na Praça Costa Pereira, no Centro.
 
A categoria já anunciou uma greve nacional de advertência de 72 horas, a partir desta quarta-feira (30). Os trabalhadores do Sistema Petrobras apontam que o movimento é para baixar os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, contra a privatização da empresa e pela saída imediata do presidente da estatal, Pedro Parente.
 
"A atual política de reajuste dos derivados de petróleo, que fez os preços dos combustíveis dispararem, é reflexo direto do maior desmonte da história da Petrobras. Desde que Pedro Parente implantou, em outubro de 2016, uma nova política de preços, obrigando a Petrobras a praticar a paridade com o mercado internacional, ele vem prejudicando a população brasileira e beneficiando as importadoras de derivados", ressalta o Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro-ES).
 
A entidade cita dados da Fecombustíveis, apontando que, só no último ano, os preços da gasolina subiram cerca de 50%. Paralelamente a isso, os gestores reduziram a carga das refinarias, que estão operando com 75% da capacidade em vários estados do País.
 
"Nesse cenário, a exportação de petróleo cru disparou, enquanto a importação de derivados bateu recorde. Estamos pagando preços absurdos pelos combustíveis num país onde o petróleo é nosso, o refino é nosso e a distribuição é nossa. É uma política desastrosa e entreguista para privilegiar o mercado internacional e não o povo brasileiro", afirma o vice-coordenador do Sindipetro-ES, Valnisio Hoffmann.
 
O Sindicato reafirma que não se trata de uma greve corporativa, por melhores salários ou condições de trabalho, e sim "para defender a Petrobras como patrimônio nacional e pelo povo brasileiro que merece que o lucro da empresa permaneça no país e seja investido em saúde, educação e cultura".

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