Policiais militares definem novos passos do movimento de reivindicação esta semana
Depois do ato público ocorrido em Vitória nesta segunda-feira (2), os praças da Polícia Militar se reúnem em nova assembleia nesta quarta-feira (4), no campo do Caxias, em Vitória. De acordo com o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado (ACS/PMBM/ES), cabo Flávio Gava, a assembleia vai ser unificada com a Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar e Bombeiro Militar do Estado (Asses).
Na assembleia desta segunda, os praças rejeitaram a nova proposta de reajuste enviada pelo governo do Estado, mantendo a decisão da assembleia anterior, que deliberava que o realinhamento salarial seja igual à proposta apresentada à Associação dos Oficiais Militares do Estado (Assomes).
A assembleia vai ser realizada por conta da rejeição tanto da ACS quanto da Asses à proposta do governo. Caso não haja consenso, a categoria pode optar pela realização de uma operação padrão.
Durante a assembleia desta segunda-feira a categoria reivindicou, no mínimo, o que o governo ofereceu aos oficiais. Na semana passada os oficiais realizaram a assembleia geral e aprovaram a proposta do governo, que como matriz geral reduz as referências do subsídio de 17 para 15 e incorporação de duas gratificações de serviço extraordinário (GSE), começando a contar de outubro de 2013 e terminando em junho de 2015.
O governo havia oferecido somente a redução de duas referências na tabela de subsídios da categoria: uma em março de 2014 e outra em março de 2015.
Ato público
Frente ao descontentamento dos militares com a proposta do governo foi realizado um ato público no início da noite desta segunda-feira, na Reta da Penha, em Vitória, após a assembleia geral.
Os manifestantes fizeram questão de pedir desculpas à população pelos transtornos, já que a ato provocou um grande congestionamento nos dois sentidos da Reta da Penha e nas vias do entorno, tornado o trânsito ainda mais complicado num horário cujo fluxo de veículos já é mais intenso.
Eles alertaram que se não houver diálogo por parte do governo, novos protestos acontecerão nos próximos dias. Os manifestantes avisaram à população que as polícias podem parar.
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