Domingo, 05 Mai 2024

Portuários do Portocel suspendem greve deflagrada nessa segunda-feira

Os trabalhadores portuários do Terminal Especializado de Barra do Riacho (Portocel) decidiram, depois de assembleia realizada na tarde desta segunda-feira (20), colocar fim à paralisação deflagrada no mesmo dia. O movimento teria duração de 48 horas, mas foi interrompido depois de a empresa chamar o Sindicato Unificado da Orla Portuária do Estado (Suport-ES) à mesa de negociações. O porto é propriedade da Aracruz Celulose (Fibria) e da Cenibra.
 
Dentre os pontos da proposta aprovada pelos trabalhadores está a realinhamento salarial de 7%, que representa ganho real; e o pagamento de taxa de produção de outras cargas (granito, alumínio e produtos siderúrgicos) de R$ 0,60.  



Além destes pontos, os portuários a proposta também iclui taxa de produção de celulose de 7%; inclusão da operação de granito com pagamento do volume já movimentado em 2014; estabelecimento de cláusula no acordo para ajuste de taxa no salário de produção; vale-alimentação de R$ 215; e bonificação salarial de 50% nominal para piso mínimo de R$ 1,7 mil.
 
O sindicato foi chamado à negociação às 9h30 desta segunda-feira pela empresa e iniciou a assembleia com os trabalhadores às 13 horas. Às 14h30, depois de debate, os portuários decidiram colocar fim à paralisação. 
 
 Até que os trabalhadores conseguissem aprovar uma proposta da empresa foram realizadas diversas rodadas negociação infrutíferas para os portuários. 
 
Desde o primeiro momento em que a pauta de reivindicações dos trabalhadores foi enviada a Portocel pelo sindicato, a empresa garantiu a data-base em 1 de julho prorrogada até 31 de outubro. Para a entidade, ficou claro que a Portocel, durante as rodadas de negociação, priorizou o seu projeto de expansão e a busca para a retirada da poligonal da área do porto organizado.
 
No início de outubro, os trabalhadores do Portocel decidiram suspender as paralisações agendadas para os meses de setembro e outubro. Na ocasião da assembleia que marcou a suspensão das paralisações, os trabalhadores aceitaram a proposta da empresa. 
 
Na época, o Suport considerou que a principal conquista foi a função de trabalhador de capatazia, que passou a ter salário dia. Os valores e adicionais também vão fazer parte do acordo coletivo. Os operadores e os conferentes alcançaram reajuste salarial de 23,8%; e o tíquete alimentação foi reajustado em 18%.

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