Quarta, 24 Abril 2024

Prefeito de Anchieta e MPT-ES querem impedir demissão em massa na Samarco

Prefeito de Anchieta e MPT-ES querem impedir demissão em massa na Samarco
O prefeito de Anchieta (litoral sul do Estado), Marcus Assad (PTB), está cobrando a manutenção dos trabalhadores da mineradora Samarco, que estão de licença remunerada desde a paralisação das atividades da fábrica no polo de Ubu. Ele afirma que a estabilidade dos empregos tem um custo muito baixo diante de todos os prejuízos causados pelo rompimento de duas barragens da empresa no município de Mariana (MG). O Ministério Público do Trabalho no Estado (MPT-ES) também está acompanhado o caso. A estimativa é de que até 1,3 mil trabalhadores possam ser demitidos.



Em ofício encaminhado ao presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, o chefe do Executivo municipal exigiu um compromisso da empresa de não demitir nenhum funcionário, tanto no Espírito Santo como em Minas Gerais, durante doze meses. Segundo Marcus Assad, é muito importante nesse momento preservar os empregos até a retomada total das atividades da companhia quando foram dadas as condições nesse sentido.



“Esperamos que a Samarco assuma o compromisso público de que não demitirá nenhum funcionário, tanto em Minas quanto em Anchieta, nos  próximos doze fazem parte do quadro de funcionários da Samarco em Anchieta, sem contar os terceirizados. Não há espaço no momento para a perda de postos de trabalho, o que vai agravar o problema”, afirmou o prefeito, que estima a retomada da atividade industrial nos próximos seis meses.



Em nota divulgada, a Prefeitura de Anchieta acompanha atentamente o caso envolvendo o rompimento das barragens da Samarco em Minas Gerais. O município entende que houve uma grande extensão de danos coletivos para uma enorme população, defendendo uma rápida solução para o caso, envolvendo a imediata atividade de recuperação ambiental eo reparo total dos danos às famílias atingidas.



No âmbito trabalhista, o MPT-ES está estudando meios para impedir uma demissão em massa de empregados da Samarco em Anchieta. Para o órgão ministerial, é imprescindível a preservação de empregos na empresa na atual conjuntura. Os trabalhadores da unidade estão sob licença remunerada e, depois, devem entrar em férias coletivas até janeiro de 2016. “A partir desse período, não há garantia de que não ocorrerá demissão coletiva. É de fundamental importância e urgência a atuação do MPT para iniciar tratativas com a empresa e o sindicato profissional com o objetivo de evitar essas demissões ou minimizá-las”, declarou o órgão.

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