Pressão de bancários leva Fenaban a convocar nova rodada de negociação
A greve dos bancários, que completa 15 dias nesta terça-feira (20) forçou a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) a convocar uma nova rodada de negociações. Durante 14 dias, a Fenaban manteve o silêncio e não chamou os trabalhadores para negociar, mas na noite desta segunda-feira (19), diante da pressão dos trabalhadores, chamou o Comando Nacional dos Bancários (Contraf) para uma rodada de negociação a ser realizada em São Paulo.
A expectativa dos bancários é que os bancos saiam da proposta de reajuste salarial muito abaixo da inflação, como é a atual, de 5,5%, contra 9,8% de inflação no período. Os bancários querem, além da reposição da inflação, ganho real.
O baixo índice de reajuste proposto pelos bancos contrasta com os altos lucros obtidos no primeiro semestre deste ano pelos cinco maiores bancos que atuam no País. Somente o Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal lucraram R$ 36,3 bilhões no primeiro semestre de 2015, o que representa um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Dentre outras reivindicações, os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial de 16%; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82; e piso salarial de R$ 3.299,66.
Além da questão salarial e de benefícios, os bancários também cobram o fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, principalmente diante dos riscos de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/15 no Senado, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas.
A categoria também pleiteia prevenção contra assaltos e sequestros, com a permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas; abertura e fechamento remoto das agências e fim da guarda das chaves por funcionários.
Na questão social, os bancários reivindicam o fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência.
A expectativa dos bancários é que os bancos saiam da proposta de reajuste salarial muito abaixo da inflação, como é a atual, de 5,5%, contra 9,8% de inflação no período. Os bancários querem, além da reposição da inflação, ganho real.
O baixo índice de reajuste proposto pelos bancos contrasta com os altos lucros obtidos no primeiro semestre deste ano pelos cinco maiores bancos que atuam no País. Somente o Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal lucraram R$ 36,3 bilhões no primeiro semestre de 2015, o que representa um crescimento de 27,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Dentre outras reivindicações, os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial de 16%; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82; e piso salarial de R$ 3.299,66.
Além da questão salarial e de benefícios, os bancários também cobram o fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações, principalmente diante dos riscos de aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLC) 30/15 no Senado, além da ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que coíbe dispensas imotivadas.
A categoria também pleiteia prevenção contra assaltos e sequestros, com a permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas; abertura e fechamento remoto das agências e fim da guarda das chaves por funcionários.
Na questão social, os bancários reivindicam o fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência.
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