Sexta, 26 Abril 2024

PRF usa spray de pimenta e gás lacrimogêneo para reprimir protesto de professores

PRF usa spray de pimenta e gás lacrimogêneo para reprimir protesto de professores
Os professores da rede municipal da Serra e de Vila Velha realizaram protestos na manhã desta segunda-feira (17), como parte da agenda da paralisação nacional proposta pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). O movimento deve se estender até quarta-feira (19), com assembleias e atos públicos dos professores. 
 
Em Vila Velha, o protesto transcorreu em clima tranquilo, mas na Serra houve conflito entre policiais e professores. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) reprimiram a manifestação com gás lacrimogêneo e spray de pimenta. Os professores se concentraram no Centro de Treinamento de Carapina, mas foram surpreendidos por uma tropa de choque da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que reprimiu o protesto, que ocupava as três pistas da BR 101 Norte, na altura do Vitória Apart Hospital. em Serra. 
 
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sindiupes) divulgou nota de repúdio após o protesto contra a atitude da PRF. Segundo a nota, o órgão arbitrariamente atentou contra a manifestação pacífica dos professores da Serra. A entidade aponta que cerca de 300 professores seguiam do Aeroporto de Vitória para Carapina, quando foram recebidos com spray de pimenta e gás lacrimogêneo.  Uma educadora atingida teve de ser levada ao hospital, após o sindicato acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 
 
A direção do Sindiupes comunicou o fato ao presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Gilmar Ferreira, que também esteve no local. 
 
A PRF alegou que foi obrigada a reprimir o movimento porque os professores insistiram em retornar das imediações do Aeroporto de Vitória a Carapina, ocupando novamente as faixas da rodovia. A PRF acrescentou que não poderia permitir que a via ficasse mais tempo interditada, depois de ter permanecido duas horas interrompida pela manhã.
 
O objetivo da greve nacional é exigir o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação (PNE), destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação pública, contra a proposta dos governadores de reajuste do piso e contra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).   
 
Para esta terça-feira (18) está marcado um ato de todas as redes municipais, que vai ser realizado em frente ao Hortomercado, na Enseada do Suá, em Vitória a partir das 8 horas, seguido de passeata até a Assembleia Legislativa. 

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