Terça, 23 Abril 2024

Professores da rede estadual decidem rumos da greve nesta quarta

Professores da rede estadual decidem rumos da greve nesta quarta

 
Os professores da rede estadual, em greve desde 14 de abril, realizaram uma vigília na manhã desta segunda-feira (19) em frente à Secretaria de Estado da Educação (Sedu), na Praia do Suá, em Vitória, cobrando avanço nas negociações entre o governo e categoria.
 
Desde a tarde dessa segunda-feira (19), um grupo de cerca de 30 professores ocupou o prédio da Sedu. O grupo decidiu pernoitar no local. O comando de greve tinha esperança que hoje (20) pela manhã o governo retomaria as negociações com a categoria. Diante do silêncio a da pressão da Polícia Militar, que exigia a desocupação do prédio, os professores deixaram a Sedu ainda no final da manhã e engrossaram o protesto que acontecia desde as primeiras na Avenida César Hilal, na Praia do Suá, em Vitória. 
 
Na tarde desta terça-feira (20), estava programado um ato público em frente ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), cobrando uma resposta sobre o questionamento feito pelo governo a respeito da possibilidade da concessão de recomposição salarial à categoria. O ato acabou não acontecendo. 
 
O governo alega estar à espera do posicionamento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sobre a possibilidade de conceder a recomposição das perdas salariais. No entanto, a lei eleitoral diz, apenas, que não se pode conceder reajuste acima do limite da inflação seis meses antes das eleições. O índice pleiteado pelos professores está abaixo do limite.
 
Para esta quarta-feira (21) está marcada a assembleia geral dos professores da rede estadual, em que deve ser votada a continuidade ou não da greve. Na sexta-feira (16), o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sindiupes), Rodrigo Agapito, disse que o sindicato vai tentar obter, pelo menos, um avanço concreto para os professores. Ele afirmou, ainda, que resposta concreta é dizer se vai atender a alguma reivindicação, e não formar grupo de trabalho, para analisar a possibilidade de concessão de qualquer benefício.
 
O diretor também lembrou que a execução da multa de R$ 630 mil é mais uma tentativa de pressionar a categoria para voltar à sala de aula. “O que se coloca é que se não voltarem, a multa vai ser executada”, completou ele.

Veja mais notícias sobre Sindicato.

 

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