Sexta, 26 Abril 2024

Professores protestam em frente à Sedu na manhã desta terça

Professores protestam em frente à Sedu na manhã desta terça
Os professores da rede estadual realizaram mais um protesto na manhã desta terça-feira (22), em frente à Secretaria de Estado de Educação (Sedu), na Praia do Suá, em Vitória. A manifestação foi mais uma atividade da greve iniciada no dia 14 de abril e que conta com atos públicos diários.



Durante o ato público, os professores entraram na Sedu e percorreram todos os andares do edifício realizando um apitaço e convocação dos servidores – muitos deles também professores – a se juntarem à manifestação.
 
Os educadores, durante o protesto, cobraram a aplicação da Lei do Piso Nacional e da realização de eleição democrática para diretor escolar. Ainda na tarde desta terça-feira, às 16h30, a comissão de negociação eleita pela base e representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado (Sindiupes) se reúnem, no Palácio Anchieta, com o governador Renato Casagrande e outros representantes do governo. 


A reunião entre os representantes do Sindiupes e da comissão de negociação durou quase três horas, terminando na noite desta terça-feira. Segundo o diretor do sindicato, Rodrigo da Fonseca Agapito, ao ver da entidade nada foi produzido, ou seja, não houve avanço. 
 
De acordo com ele, o governador se comprometeu a enviar ao sindicato, antes da assembleia marcada para esta quarta-feira, um documento contendo as promessas do governo para a categoria. 
 
Os representantes do Sindiupes também vão à Procuradoria Geral do Estado (PGE) às 8 horas desta quarta-feira para uma reunião com o objetivo de esclarecer se é possível a concessão da recomposição das perdas inflacionárias da categoria. Para a entidade, essa concessão é possível, mas o governo alega que não.
 
Já nesta quarta-feira (23), os professores se reúnem e assembleia geral, no ginásio do clube Álvares Cabral, para discutir os rumos do movimento grevista. Após a assembleia, eles sairão em caminhada pela Avenida Beira Mar em direção ao Tribunal de Justiça do Estado (TJES), onde esperam ser recebidos pelo presidente da corte, desembargador Sérgio Bizzotto. A categoria deve pleitear que a Justiça não declare a greve ilegal. 
 
Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial para 2014 com aplicação da Lei do Piso; revisão dos planos de cargos, carreiras e salários vencidos; e eleição direta para direção escolar.
 
Antes mesmo de a greve começar, no dia 11 de abril, a Justiça havia expedido liminar para a suspensão do movimento, a pedido da Procuradoria Geral do Estado (PGE). Os professores alegam que a greve não foi declarada ilegal, mas que a estratégia da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) foi a de fazer com que a categoria pensasse que o movimento é ilegal.
 
Na última quarta-feira (16), em assembleia no auditório do Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários), os professores decidiram manter o movimento e saíram em caminhada até o Palácio Anchieta, onde foi realizado um ato público. Os professores salientaram que o magistério capixaba estava presente nas ruas, enquanto o governo do Estado permanecia ausente nas negociações. Eles também disseram que os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário eram contrários aos pleito da categoria.

Veja mais notícias sobre Sindicato.

 

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