Sábado, 11 Mai 2024

Relatório da Defesa Civil constata precariedade nas dependências da TVE

Relatório da Defesa Civil constata precariedade nas dependências da TVE
A Defesa Civil entregou ao Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES) o laudo da inspeção realizada na sede da TV Educativa (TVE) em dezembro de 2014. A TVE funciona no Centro Cultural Carmélia Maria de Souza, no bairro Mario Cypreste, em Vitória e representa risco para servidores e visitantes por conta da precariedade na estrutura da edificação. 
 
O vistoriador da Defesa Civil constatou que no pavimento superior de acesso tanto ao teatro (que não está sendo utilizado) quanto à TVE o forro de PVC está deformado; a escada em caracol que interliga o setor de jornalismo e arquivo apresenta degraus soltos; o forro em placas de gesso, assim como as paredes do camarim apresentam fissuras e trincas; as paredes do estúdio apresentam exposições de fios, deformações e imperfeições no revestimento; diversos ambientes, como o local de descanso das serventes de limpeza, apresentam exposição de fiação, insuficiência de iluminação e ventilação segundo as normas técnicas; e pontos de infiltração. 
 
Por todo o quadro constatado pelo vistoriado, o parecer da Defesa Civil foi que o local de funcionamento da TVE apresenta risco, podendo causar danos à integridade física, à vida e ao patrimônio das pessoas que utilizam a edificação. 
 
A Defesa Civil recomenda que sejam feitas intervenções em toda a eliminação para que se elimine ou minimize a possibilidade de risco elétrico, que no momento da vistoria apresentou grande possibilidade. 
 
Precariedade
 
A emissora funciona de maneira improvisada na Centro Cultural Carmélia e a precariedade é sistematicamente denunciada pelos servidores da TVE. Além da falta de estrutura, também faltam equipamentos básicos para o funcionamento pleno da emissora. As principais denúncias dão conta de que não há equipamentos básicos para a operação dos meios de comunicação, como microfones e ilhas de edição; que a compra de materiais essenciais para a produção, como fitas de vídeo, é demorada; e faltam monitores analógicos no controle mestre. Os servidores convivem também com “gambiarras” elétricas nas instalações; infiltrações nas paredes e no teto; e mofo nos estúdios.
 
Em novembro de 2014, uma forte chuva provocou a queda de parte do teto da emissora, o que levou os servidores a serem dispensados por causa das condições precárias, já que, além da queda, também faltava água na emissora. 
 
           

Veja mais notícias sobre Sindicato.

 

Comentários:

Nenhum comentário feito ainda. Seja o primeiro a enviar um comentário
Visitante
Domingo, 12 Mai 2024

Ao aceitar, você acessará um serviço fornecido por terceiros externos a https://www.seculodiario.com.br/