Sexta, 19 Abril 2024

Rodoviários planejam novos protestos para esta sexta-feira 13

Não bastasse o nó que as festas de fim de ano comumente causam no trânsito, a quinta-feira (12) do capixaba ficou ainda mais complicada por causa de duas agravantes: a chuva e os protestos de motoristas e cobradores, que começaram pela manhã e só terminaram por volta das 19 horas. 
 
No final da tarde desta quinta, como haviam prometido, os trabalhadores se concentraram nas escadarias do Palácio Anchieta. Eles queriam ser recebidos por um represente do governo, que ignorou solenemente o protesto e não enviou nenhum interlocutor para negociar com os trabalhadores. 
 
Debaixo de chuva e cansados de esperar, motoristas e cobradores, de guarda-chuvas em punho, suspenderam os protestos por hoje, mas prometem retomar nesta sexta-feira (13). 
 
O Sindirodoviários já avisou que os protestos vão continuar até segunda-feira (16). Se não houver avanços nas negociações, a categoria não descarta uma greve geral. 
 
Catraca livre
 
Durante todo o dia muitos ônibus do sistema circularam sem cobradores e os usuários não pagaram passagem. A orientação da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb), é que os ônibus devem continuar circulando mesmo sem cobradores para minimizar os transtornos à população
 
Durante a manhã desta quinta, o Sindirodoviários também realizou protesto em frente ao Palácio Anchieta. Por volta do meio dia, os rodoviários deixaram a escadaria do palácio e retornaram ao sindicato, e retornaram novamente às 18 horas, desta vez "escoltados" por uma carreata de ônibus. 
 
Negociações
 
O Sindirodoviários já passaram por quatro rodadas de negociação com os sindicatos patronais -  Sindicato das Empresas de Transporte Metropolitano da Grande Vitória (GVBus) e Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado (Setpes) – mas não chegaram a um consenso sobre o reajuste e os benefícios para a categoria. 
 
A proposta das empresas contemplava reajuste de 7,5% e aumento de R$ 1,5 sobre o valor de cada tíquete alimentação. Já os trabalhadores pleiteiam reajuste salarial de 20% e aumento de R$ 4 nos tíquetes. 
 
Os trabalhadores também reivindicam o pagamento integral do plano de saúde pelas empresas. A mudança do plano da operadora Samp Assistência Médica para a Unimed pode acarretar em acréscimo de pagamento para o trabalhador. Para a diretoria, a remuneração de R$ 1,5 mil para motoristas e de R$ 700 para cobradores não atente os trabalhadores. 

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