Sábado, 18 Mai 2024

Secretário de Segurança deslegitima movimento das centrais sindicais

Secretário de Segurança deslegitima movimento das centrais sindicais
O secretário de Estado de Segurança Pública, André Garcia, deu entrevista na manhã desta quarta-feira (15) à Rádio CBN Vitória falando sobre as manifestações contra o Projeto de Lei 4330/04, que universaliza as terceirizações. O chefe da pasta disse que a ação dos manifestantes – que foi definida e divulgada para a população nesta terça-feira (14) – foi sorrateira, com o objetivo de impedir a entrada da população em Vitória. 
 
Garcia tentou justificar a ação da polícia de reprimir os manifestantes com balas de borracha no início da manhã, na Avenida Elias Miguel, na Vila Rubim, em Vitória, como garantia de cumprimento de decisão judicial que impedia o fechamento de total de vias durante o protesto. 
 
O secretário classificou que a ação dos manifestantes foi sorrateira, já que não teria havido comunicação sobre o protesto. No entanto, o Dia Nacional de Paralisação estava previsto desde a última quarta-feira (9),  quando a Câmara dos Deputados aprovou o projeto, que retira direitos dos trabalhadores e precariza as relações de trabalho. 
 
As ações para o Estado foram definidas em assembleia do Fórum Campo Cidade – que reúne centrais sindicais como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Intersindical e Central Sindical e Popular (CSP) Conlutas – na noite desta terça-feira (14). 
 
Para o secretário, as negociações com os manifestantes foram esgotadas, por isso houve a repressão com tiros de balas de borracha e bombas de efeito moral. Apesar disso, para André Garcia, a ação da Policia Militar foi proporcional e equilibrada. “Em controle de distúrbios civis a linha muito é tênue entre atuação e arbítrio”, disse ele, completando que a intenção era dar cumprimento à ordem judicial.
 
Após a ação do Batalhão de Choque das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) na Vila Rubim, os manifestantes liberaram uma pista para acesso a Vitória e seguiram em caminhada para a Avenida Nossa Senhora da Penha, a Reta da Penha, para ato público que vai ser realizado em frente à Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). 
 
O secretário também classificou a ação dos manifestantes como excessiva, embora o protesto esteja sendo feito sem a obstrução total de vias, que aconteceu apenas no primeiro momento do protesto, ainda de madrugada. 
 
Por volta das 11 horas desta quarta, ônibus foram disponibilizados para os manifestantes que protestavam nos acessos à Terceira Ponte para a travessia da via.

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