Servidores de Cachoeiro de Itapemirim decidem paralisar atividades por três dias
Os servidores municipais de Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, decidiram, depois de assembleia realizada nesta quarta-feira (4), deflagrar greve de três dias – em 18 e 26 de junho, e 7 de julho – por conta do não atendimento às reivindicações da categoria.
O Sindicato dos Servidores Municipais de Cachoeiro de Itapemirim (Sindimunicipal) alega que não houve negociação por parte da prefeitura, mas a imposição do reajuste de 4%, que não representa benefício para a categoria. A entidade salienta que a tabela de benefícios está defasada e que a inflação dos anos de 2013 e 2014, que soma 13,18%, não foi reposta.
Além disso, o Sindimunicipal ressalta que foi promessa do prefeito Carlos Casteglione (PT), em 2008, o reajuste do tíquete alimentação e a extensão do benefício para os servidores contratados, mas a promessa não foi cumprida. Segundo a entidade, desde a criação do benefício, em 2006, sempre houve reajuste e que não há justificativa para a negativa de concessão, já que o tíquete não entra no limite de gastos com pessoal de que trata a lei de responsabilidade fiscal.
Durante os três dias de paralisação, os servidores vão realizar protestos e atos públicos na Praça Jerônimo Monteiro, onde está localizado o Palácio Bernardino Monteiro, sede do Executivo municipal. No dia 26 de junho, quando também vai haver protesto, acontece a festa pelo aniversário do município.
Caso a prefeitura não retorne à mesa de negociações, os servidores prometem deflagrar greve geral.
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