Domingo, 05 Mai 2024

Servidores fazem vigília para garantir pagamento de auxílio-alimentação

Servidores fazem vigília para garantir pagamento de auxílio-alimentação

Mesmo com a sinalização positiva, a novela sobre o pagamento do auxílio-alimentação aos servidores públicos estadual está rendendo novos capítulos. Desde a manhã de quarta-feira (5), o sindicato da categoria realiza uma vigília em frente ao Edifício Fábio Ruschi, sede de várias secretarias de governo, para cobrar o posicionamento oficial do Executivo sobre a data em que o benefício será pago a todos os servidores estaduais.



Na última semana, os representantes do Sindipúblicos e do Sindsaúde – que representa os servidores na área de saúde – se reuniram com o secretário de Gestão e Recursos Humanos, Pablo Rodnitzky, que sinalizou o início do pagamento no mês de dezembro. Durante o encontro, o titular da Seger se comprometeu a enviar um ofício se pronunciando em relação ao pagamento aos servidores que recebem na modalidade de subsídio, que devem passar a receber o auxílio-alimentação.



“Lamentavelmente, mais uma vez, o governo Casagrande não cumpre o que promete. Não foi surpresa a Seger utilizar seus assessores para fazer o papel miserável de informar que ainda não tinha uma posição e que estão dependendo da Secretaria da Fazenda (Sefaz). Absurdo! Essa desculpa esfarrapada já fora dada desde dia 08 de outubro”, afirma a nota publicada no site do sindicato da categoria.



No ato público, os sindicalistas afixaram embalagens metálicas descartáveis (popularmente conhecidas como marmitex; foto ao lado) em toda fachada do prédio. Além das faixas com críticas ao governo, os representantes do Sindipúblicos fazem uma espécie de piquete em frente ao local. “O ato público seria desnecessário se o secretário de Gestão tivesse cumprindo com sua palavra”, garante os sindicalistas, que vão continuar com a vigília até o posicionamento do governo.



Com a proximidade do fim da atual gestão, no final de dezembro, a relação entre o sindicato e o governo estadual já apresenta sinais de desgaste. “Paciência e diplomacia só se pode ter com quem merece. Lamentável que, na qualidade de autoridades públicas, estes senhores não se envergonhem de atitudes como estas, dignas de adjetivos não publicáveis”, critica o texto publicado no site do Sindipúblicos.



O pagamento do auxílio-alimentação recebeu o aval do Conselho da Procuradoria Geral do Estado (PGE) no final de agosto, porém, o acórdão do julgamento só foi publicado com mais de um mês de atraso. O benefício deverá ser pago apenas aos servidores ativos, não contemplando os aposentados. Os funcionários em designação temporária (DTs), que hoje não recebem, terão direito ao auxílio. O valor será o mesmo: R$ 176 para quem trabalha oito horas e R$ 132 para quem atua seis horas.



O governo estadual não deverá realizar o pagamento retroativo de cinco anos, que está sendo requisitado por meio de ação judicial movida pelo sindicato. Outra reivindicação do sindicato é o reajuste do benefício que está congelado há 17 anos.

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