Quarta, 24 Abril 2024

Servidores reclamam de omissão do governo nas negociações e deliberam por greve geral

Servidores reclamam de omissão do governo nas negociações e deliberam por greve geral




Os representantes das unidades de classe dos servidores públicos do Estado se reuniram, na tarde desta quarta-feira (19), Dia de Paralisação Geral no Serviço Público Estadual, com o secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos, Pablo Rodnitzki, no Palácio da Fonte Grande, local da concentração. Depois de quase uma hora de reunião e nenhuma concessão do governo às reivindicações, os trabalhadores deliberaram por entrar em greve geral seguindo a legislação vigente, que determina convocação em edital específico entre outros trâmites.
 
Os servidores consideraram que não houve respeito pela pauta das categorias e que o secretário não tinha autonomia para dar respostas objetivas às reivindicações dos servidores. 
 
A paralisação geral de 24 horas teve início na manhã desta quarta-feira, em frente ao Palácio da Fonte Grande – sede administrativa do governo estadual, proposta pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos), em parceria com associações classistas do funcionalismo. 
 
Por conta da paralisação dos servidores, setores como a emissão de Carteira Nacional de Habilitação (CNH), do Departamento de Trânsito do Estado (Detran); emissão de licença ambiental no Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema); e serviços administrativos em autarquias do governo foram prejudicados. Serviços essenciais, no entanto, tiveram atendimento mantido. 
 
A TV Educativa (TVE) ficou fechada nesta quarta-feira, já que a maioria dos servidores aderiu ao movimento e estava na mobilização do Palácio da Fonte Grande. 
 
De acordo com o presidente do Sindipúblicos, Gérson Correia de Jesus, a pauta de reivindicações já foi entregue ao governo e os 22 mil servidores das administrações direta e indireta aguardam a resposta ainda nesta quarta-feira. 
 
Os servidores reivindicam a concessão do auxílio-alimentação para os servidores que recebem por subsídio; reajuste do auxílio-alimentação pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que daria total de R$ 705; política de gestão de pessoas que contemple as demandas dos servidores; reposição das perdas salariais e fixação da data base em mês específico; regulamentação do adicional de insalubridade, previsto na lei complementar 046/94; e regulamentação do auxílio-creche.

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