Quinta, 28 Março 2024

Sindicato critica adiamento na votação do retroativo do auxílio-alimentação

A expectativa dos servidores estaduais sobre a possibilidade de receber valores retroativos ao período em que ficaram sem o auxílio-alimentação do governo do Estado só aumenta. Tramitando há quase um ano no Tribunal de Justiça (TJES), os processos unificados de vários sindicatos que representam as categorias do funcionalismo, chamados de incidente de resolução de demandas repetitivas – IRDR, teve votação cancelada na última reunião do Pleno do Tribunal.  
 
Dessa vez, a justificativa foi o desembargador Namyr Carlos de Souza Filho não ter comparecido na sessão da última quinta-feira (1) para proferir o seu voto.

 
O Sindicato dos Servidores e Trabalhadores do Estado (Sindipúblicos) criticou o novo adiamento. "Apesar de a magistratura ser uma das poucas carreiras ainda bem remuneradas, que recebem benefícios muito acima dos salários da sociedade no geral, chegando um desembargador a custar até mais de R$ 40 mil/mês para o Estado, não se verifica na celeridade e produtividade quando é demandado pela população”.
 
Até o momento, dos 28 desembargadores que compõem o Pleno, onze votaram contra o retroativo; dois a favor dos servidores; dois se declararam suspeitos; e um se absteve. Faltam ainda 12 votos.

 
"A incoerência é tamanha que, apesar deles receberem por subsídio e um auxílio-alimentação de R$1.925,01, negam o mesmo direito aos servidores que reivindicam míseros R$176/mês durante o período que o governo Hartung deixou de conceder", pontua ainda a entidade.
 
O Sindipúblicos cobra a celeridade no julgamento do processo para ter o direito ao contestatóris, levando o caso aos tribunais superiores.

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