Sábado, 18 Mai 2024

Sindipúblicos cobra mudança da Perícia Médica do IPAJM para nova sede

Sindipúblicos cobra mudança da Perícia Médica do IPAJM para nova sede
Mesmo com a mudança da sede há quatro meses para uma nova sede, os beneficiários que procuram os serviços de Perícia Médica do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPAJM), precisam recorrer a outro endereço, de difícil acesso para aqueles que não têm veículo próprio. 
 
De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES), apesar de a maioria dos serviços estarem concentrados na nova sede da autarquia – alugada a um custo de R$ 140 mil ao mês – somente a perícia está no imóvel, localizado no bairro Consolação, em Vitória. Com o aluguel da casa, o governo já gastou R$ 21 mil em 2015. 
 
O gasto extra com o imóvel parece um contrassenso, frente à propalada missão de cortar gastos do atual governo. Mesmo com a nova sede do IPAJM prevendo um espaço para abrigar a Perícia Médica, o serviço continua sendo feito em outro local. 
 
A autarquia alega que o projeto referente às obras de adequação da Perícia Médica às novas instalações do órgão está em fase final de análise pelo IPAJM e pelo Instituto de Obras Públicas do Estado (Iopes). 
 
O sindicato que representa os servidores defende que todos os serviços aos beneficiários sejam prestados em um mesmo local. Além disso, a entidade pleiteia que instituto tenha uma sede própria para que o governo pare de pagar alugueis de imóveis, como já acontece há anos com a perícia e passou a acontecer com a sede, depois que o antigo prédio foi desocupado por sérios problemas estruturais. 
 
Antiga sede
 
A antiga sede do IPAJM foi desativada em dezembro de 2014 depois de anos de denúncias por parte do Sindipúblicos sobre as péssimas condições do prédio, localizado na Avenida Vitória, na Capital. 
 
Desde 2007, a entidade cobrava providências do governo do Estado. Em fevereiro de 2013, depois de uma limpeza da caixa d’água, houve um grande vazamento que provocou o desabamento do teto e inundou uma das salas do prédio jurídico da autarquia, destruindo móveis, processos e até o piso. Por sorte, não havia servidores no local. 
 
Dias antes, parte da marquise do prédio do IPAJM caiu causando um rasgo na cobertura feita de zinco, anexa à sala da presidência. Os pedaços pesavam cerca de três quilos e caíram de uma altura de mais de 10 metros.   Já em junho de 2014 uma funcionária terceirizada caiu em uma caixa de gordura coberta apenas com um pedaço de madeira.

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