Domingo, 05 Mai 2024

Sindipúblicos denuncia condições precárias de trabalho no órgãos públicos do Estado

Sindipúblicos denuncia condições precárias de trabalho no órgãos públicos do Estado
Falta de equipamentos de segurança, iluminação precária, mobília inadequada, risco de desabamentos, falta de extintores e infiltrações. Estes são os principais problemas denunciados pelo Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo (Sindipublicos) em vistorias que estão sendo realizadas as autarquias e secretarias estaduais.
 
O objetivo das visitas é garantir melhores condições de trabalho dignas aos servidores públicos do Estado. Entretanto, segundo o sindicato, nos 28 locais de trabalho já visitados, o cenário foi de desrespeito às normas de segurança no trabalho e descaso com a saúde dos servidores.
 
No Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), por exemplo, um dos principais problemas apontados foi falta de equipamentos de proteção individual (EPI), expondo trabalhadores aos riscos de doenças e morte. Nas fazendas do Incaper, o descarte dos resíduos de agrotóxicos é inadequado e os servidores ficam expostos aos produtos químicos. Além disso, não há repelentes, luvas, protetores auriculares, botas, protetor solar e capacetes para os trabalhadores, que muitas vezes acabam comprando seu próprio EPI.
 
Outro órgão público que apresenta condições inadequadas de trabalho é o Ciretram Vitória. A autarquia foi inclusive interditada no dia 14 de novembro devido à precariedade do prédio. No local, há salas sem janelas, iluminação artificial excessiva, sistema inadequado de segurança e combate ao incêndio, além do local não ter alvará do Corpo de Bombeiros. Segundo o sindicato, alguns servidores reclamam de dores de cabeça, irritabilidade e problemas respiratórios, além de outras doenças ocupacionais.
 
Já no Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo (Crefes) o principal problema é relacionado à higiene. Apesar de atender pacientes em recuperação, no Crefes não há ventilação, propiciando a proliferação de mofo em vários ambientes. Os banheiros também foram considerados inadequados pelo sindicato.
 
A partir das visitas do sindicato, relatórios foram produzidos e encaminhados aos gestores solicitando providências a fim de solucionar os problemas apontados. 

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