Domingo, 12 Mai 2024

Suspensão de concursos repercute negativamente entre servidores e candidatos

O governo Paulo Hartung (PMDB) iniciou com o anúncio de cortes de despesas que respingaram na realização de concursos públicos, reivindicação antiga dos servidores.  
 
Na manhã desta segunda-feira (5), em entrevista à Rádio CBN Vitória, a secretária de Estado da Fazenda, Ana Paula Vescovi, salientou que o decreto n° 3.755-R, que institui as diretrizes para a contenção de gastos públicos, serão suspensos. Atualmente, estão autorizados concursos para o Banestes, Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e para a Secretaria de Estado da Educação (Sedu). O concurso para o sistema de Rádio e Televisão do Estado (RTV-ES) já tem edital em circulação, mas o destino dele ainda é incerto.     
 
Vescovi disse que os concursos que já estão em andamento serão avaliados pela comissão de contenção de gastos junto com os gestores de cada área, que vão definir sobre o prosseguimento deles. 
 
O diretor do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES), Haylson Oliveira, diz que a entidade espera que o ajuste nas contas e despesas do Estado seja breve, mas vê com grande preocupação a suspensão dos concursos. 
 
Ele salienta que em 2015 um elevado número de servidores da administração direta se aposenta, o que vai desguarnecer vagas na administração pública. O sindicalista acrescenta que os servidores também têm demandas de reajustes nos subsídios e planos de carreira de diversas categorias. 
 
Quanto ao argumento do novo governo, de que vão ser buscados talentos dentro da máquina pública, Haylson ressalta que para que haja servidores qualificados, é necessário pagar bons salários, assim como para o lançamento de novos concursos. “Só se segura talento se tiver salário justo”, diz ele. 
 
Seger
 
Os servidores do Estado já têm experiência em negociar com a atual secretária de Estado de Gestão e Recursos Humanos, Sandra Bellon. De acordo com Haylson Oliveira, os servidores já tiveram muitos problemas nas negociações com ela, mas espera que agora que é a chefe da pasta, atenda aos pleitos dos servidores. 
 
Segundo ele, a atual secretária acompanhou todo o processo dos servidores durante o governo Renato Casagrande (PSB), quando era subsecretária, por isso espera que ela cumpra a lei e negocie com os servidores que aguardam a concessão do auxílio-alimentação. “Espero que ela, como servidora, entenda que há de ter negociação permanente para avanços para os servidores”, completa ele. 
 
     

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