Quinta, 28 Março 2024

Trabalhadores da Gerdau paralisam as atividades

Trabalhadores da Gerdau paralisam as atividades
Os trabalhadores da siderúrgica Gerdau cruzaram os braços na manhã desta quarta-feira (6). A greve teve adesão de 100% dos trabalhadores que negociam o Acordo Coletivo de Trabalho com a empresa e é motivada pelo descontentamento dos empregados com a proposta oferecida pela empresa. 
 
A empresa oferece um reajuste salarial de 4, 49%, correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do período, sem ganho real e abono de R$ 1,8 mil, o que está muito aquém do que os trabalhadores pleiteiam. 
 
Os trabalhadores querem ganho real, cartão alimentação, equiparação salarial e que seja excluída do Acordo Coletivo de Trabalho a cláusula que trata da compensação de hora extra.
 
O Sindicato dos Metalúrgicos do Estado (Sindimetal-ES) alega que o reajuste oferecido pela empresa não é condizente com o lucro de 57% que a companhia teve  só no terceiro trimestre deste ano, segundo informações da agência de notícias Reuters. Mesmo com todo esse lucro, a empresa insiste em argumentar que não dispõe de recursos suficientes para avançar com uma proposta mais justa e merecida pelos trabalhadores, o que causou a revolta dos metalúrgicos.
 
No primeiro dia de greve os empregados junto com o Sindimetal-ES fecharam a pista que dá acesso ao Porto de Praia Mole, principal terminal de transporte marítimo do Espírito Santo, por onde escoa toda a produção de empresas como ArcelorMittal, Usiminas e da própria Gerdau.
 
O fechamento da pista se deu porque a empresa não queria liberar o transporte para levar os trabalhadores de volta para casa. A pista ficou fechada por aproximadamente uma hora.  Só depois de a Gerdau disponibilizar o transporte o tráfego no local foi liberado.

Veja mais notícias sobre Sindicato.

 

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