Além de cuidar da limpeza, os trabalhadores do campus de Itapina também são treinados para cuidar dos animais, produção de laticínios e hortas, já que a unidade abriga cursos na área agrícola, como os superiores em Agronomia e Ciências Agrícolas, e os técnicos em Agropecuária, Agricultura, Zootecnia e Alimentos.
A paralisação dos funcionários coloca em risco o tratamento de animais caros que são utilizados no campus, como porcos, galinhas e peixes. Além disso, por conta da paralisação, o manejo de defensivos agrícolas está sendo feito por pessoas que não foram treinadas para a atividade.
Este manejo por pessoas não treinadas pode colocar em risco à saúde de servidores, professores e alunos do Ifes de Itapina tanto pela exposição ao veneno, quanto pela má aplicação nas hortas do campus que tem as verduras, frutas e legumes utilizadas no restaurante que atende aos alunos e funcionários.
Os diretores do Sindilimpe na região, Silvia Cristina, Wenverton Alves de Souza e Célia de Moura Silva já acionaram o Ministério Público do Trabalho (MPT) para que seja feita uma mediação que resolva a situação dos trabalhadores.