Trabalhadores portuários da Codesa chegam a impasse na negociação de acordo
Os trabalhadores portuários, em negociação com a Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa), chegaram a um impasse na negociação do Acordo Coletivo da categoria e deliberaram por uma paralisação de advertência na próxima quinta-feira (16). Na data, os trabalhadores vão parar as atividades por 24 horas.
Em assembleia realizada na última quinta-feira (4), os portuários decidiram também realizar uma paralisação de 48 horas nos dias 23 e 24 de setembro.
Para os trabalhadores, representados pelo Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES), a empresa mostrou que não vai avançar nas propostas para a categoria.
Os principais pontos de impasse entre a Codesa e o Suporte são o fato de o plano encaminhado pela empresa para a Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP-PR) e para o Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest) não ter sido discutido com os trabalhadores; e que junto com o plano foi apresentado o Plano de Cargos e Funções de Confiança (PCFC), o que, no entendimento da entidade, aumenta muito a folha de pagamento e abre a possibilidade para apadrinhamento político, o que tira a oportunidade de trabalhadores da casa assumirem cargos de chefia.
Para o Suport, o plano apresentado pela Codesa apresenta graves erros de construção como a falta do Manual de Avaliação e Desempenho; do Manual de Atividades dos Cargos; e tabela salarial com teto menor do que o atual plano vigente, tanto para técnico de nível médio quanto para técnico de nível superior.
A entidade ressalta que a função do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS) é corrigir a diferença de salários praticados pela Codesa e pelo mercado, o que estancaria a evasão de empregados admitidos nos últimos concursos públicos.
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