Trabalhadores voltam a denunciar demissões na fábrica da Garoto de Vila Velha
O Sindicato dos Trabalhadores em Alimentação (Sindialimentação) denuncia mais uma vez a ocorrência de demissões injustas na fábrica da chocolates Garoto, em Vila Velha. A entidade passou todo o ano de 2013 alertando para as demissões, conversando com a direção da empresa e com os órgãos responsáveis a fim de evitar mais demissões injustificadas.
No entanto, os esforços do sindicato não surtiram efeito e a Garoto continua a demitir trabalhadores em massa. A mais recente denúncia feita pelo Sindialimentação dá conta que estão sendo demitidos trabalhadores lesionados, postadores de deficiência físicas e auditivas.
Depois de receber a denúncia o sindicato se prontificou em investigar se o número de trabalhadores na empresa cumpre a li que estipula o limite de empregados postadores de deficiência.
Em outubro deste ano, a deputada estadual Aparecida Denadai (PDT) já havia alertado para a possibilidade de demissões em massa na fábrica da Chocolates Garoto e para a tentativa de transferência de toda a produção para São Paulo. A parlamentar também apontou que estaria havendo despejo de resíduos de produção nas ruas da Glória.
Na ocasião, a coordenadora geral do Sindialimentação, Linda Morais, ressaltou que esteve em reunião entre representantes sindicais com o presidente da Nestlé Brasil, Juan Carlos Marroquín e que luta do sindicato pela manutenção da marca Garoto e dos empregos no Espírito Santo. A direção da Nestlé, na época, afirmou que a Garoto é importante para o grupo e não há nenhuma determinação em transferir a fábrica para outro estado.
O sindicato vem travando uma luta constante contra as demissões que ocorrem na fábrica, pela manutenção dos postos de trabalho e aumento dos benefícios à categoria. Desde a aquisição da Garoto pela Nestlé, a entidade vem realizado uma série de ações políticas e jurídicas, inclusive com a vitória em diversos processos de reintegração de trabalhadores demitidos.
O Sindialimentação também realizou campanhas de conscientização da sociedade capixaba pela manutenção dos empregos, reunindo os trabalhadores contra as terceirizações, como nos manifestos e na coleta de assinaturas contra o Projeto de Lei (PL) 4330/94, conhecido como a Lei das Terceirizações.
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Comentários: 1
Tinha que denunciar também membro do sindicato com relacionamento com operador dentro da empresa ainda mais sendo casada