Acertos e desacertos
Depois dos atritos dos últimos dias, o ex-governador Renato Casagrande (PSB) e o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), enfim, se acertaram nesta segunda-feira (30). Nos bastidores, os comentários são de que a conversa acabou com a manutenção do PPS no palanque de Casagrande. Até outro dia principal base de apoio da candidatura socialista, o partido de Luciano, como se sabe, reivindica a vice na chapa, tem candidato ao Senado, e precisa acomodar os candidatos proporcionais, ameaçada com as chegadas ao grupo dos grandes DEM, PSDB e PDT. Apesar do final positivo, porém, Casagrande segue com seus esforços para fechar com o senador Magno Malta (PR), somando-o ao também senador Ricardo Ferraço (PSDB). E, pelo que dizem por aí, também exigirá sua contrapartida, o que incluiria a reivindicação da vice. Dependendo pra que lado for Magno, que demora a se definir aproveitando o assédio para valorizar seu passe, logo menos a situação esquenta novamente. E aí, Luciano ou Magno?
Reta final
No caso do PPS, o nome que tem aparecido nas rodas é do presidente da Câmara de Vitória, Vinícius Simões. Já de Magno, sua mulher, Lauriete (PR), hoje candidata à Câmara dos Deputados. Não demora muito, o resto do cenário se revela.
Prioridades
Apesar da convenção desse domingo (29), nem tudo são flores no PSD. Enquanto o ex-prefeito Neucimar Fraga e o ex-secretário Zé Carlinhos gastam tempo com articulações em prol dos interesses de Paulo Hartung, que agora é Rose de Freitas (Podemos) desde criancinha, as composições nas proporcionais seguem emboladas. Resolve o problema do governador, mas não resolve do próprio partido.
Prioridades II
O deputado estadual Enivaldo dos Anjos, aliás, é um que já vem batendo nessa tecla das proporcionais há algum tempo. E nada do negócio andar.
Conveniências
A propósito, esse amor de Rose e Hartung, conhecidos adversários que estavam inclusive se bicando recentemente, é o retrato fiel do “fazer política”.
Mudanças?
O PSL, que recebe o presidenciável Jair Bolsonaro (RJ) em Vitória, adiou sua convenção estadual para o próximo domingo (5), às 8h, em Serra Sede. Alegou que a realização do evento poderia prejudicar a “extensa agenda” de Bolsonaro em Vitória, nesta terça e quarta.
Quase puro sangue
Em meio às movimentações que poderiam fazer do deputado federal Carlos Manato candidato ao governo, o partido bateu o martelo nesse sábado (29) e manteve como cabeça de chapa o coronel Foresti, tendo como vice Adriana Bôas. Para o Senado, o PSL vai com o subtenente. Só vai ficar um buraco nas majoritárias...
Quem vai?
...exatamente a segunda vaga ao Senado. Até a convenção estadual, a orientação é que o partido siga as candidaturas de Magno Malta e do deputado estadual Amaro Neto (PRB). Mas a decisão só vem no dia 5.
Programação
Bolsonaro será recepcionado no aeroporto de Vitória às 18h desta terça, e seguirá em carreata até o Álvares Cabral. Depois do evento, vai para casa de Manato, onde será servido um jantar fechado, e dorme por lá mesmo. Na quarta, se reúne com os pré-candidatos do PSL, com empresários, na Fecomércio, e com os militares capixabas no Clube dos Oficiais, encerrando sua visita às 16h. Muito barulho?
Apoio
O deputado estadual Sergio Majeski (PSB), agora candidato à reeleição, divulga seu financiamento coletivo para a disputa deste ano. Ele pede apoio, afirmando que pretende continuar sua “luta sem tréguas pelos interesses da sociedade” na Assembleia.
PENSAMENTO:
“Aquilo que não puderes controlar, não ordenes”. Sócrates
Veja mais notícias sobre Socioeconômicas.
Comentários: