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Federação União-PP: enquanto Euclério não bate o martelo, Marcelo puxa o protagonismo

Presidente nacional do União, Antônio Rueda, com Marcelo Santos e Da Vitória. Foto: Divulgação/Assessoria

Como já era certo no mercado político, o PP e o União Brasil sacramentaram, nessa terça-feira (29), em Brasília, a federação União Progressista, que nasce grande no País. O desfecho do processo volta a jogar luz, no Espírito Santo, no prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB), escalado para assumir a presidência estadual do União, mas que decidiu recuar depois dos avanços das negociações, para evitar o papel de coadjuvante. Na nova configuração, como se sabe, caberá a Da Vitória a condução da federação no Estado, devido ao maior peso do PP. O nome de Euclério surgiu como solução para uma disputa polêmica no União capixaba, entre o atual presidente da legenda, Felipe Rigoni, secretário estadual de Meio Ambiente, e o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos. O acordo envolveu o governador Renato Casagrande (PSB), com efeitos na reeleição de Marcelo à principal função da Mesa Diretora no início deste ano e nas eleições de 2026, com o União garantido no palanque à sucessão ao Palácio Anchieta. Se Euclério decidir assumir o partido apesar da federação, o impasse segue resolvido. Caso contrário, o União ainda terá que fechar esse nome, tudo indica, com Rigoni mais de escanteio. Marcelo Santos, aliado de Euclério, já puxa o protagonismo e se coloca como “líder”, junto com Da Vitória, na condução do processo e na formação de chapas para o próximo ano. Nas redes sociais, ele ressaltou, inclusive, que “aceitou essa missão”. O deputado foi a Brasília nessa terça, enquanto Rigoni sequer tocou no assunto publicamente. A conferir, as cenas dos próximos capítulos!

Sob controle

Sobre o apoio ao palanque de Casagrande em 2026 – hoje com a preferência entregue ao vice, Ricardo Ferraço (MDB) -, até segunda ordem, tudo permanece sob controle. Da Vitória está alinhado ao projeto e é cotado para a disputa ao Senado – Casagrande está no jogo também -, e Marcelo Santos, que tentará a Câmara Federal, já firmou apoio e tem circulado com Ferraço.

Luz no fim do túnel

Da Vitória prevê “muitas adesões” no período da janela partidária, em abril do próximo ano. Para o União capixaba, será uma “boia de salvação”, já que a legenda vem “capengando” nos últimos anos, com pouquíssimos espaços políticos. Rigoni não entregou resultados, destoando a executiva estadual dos avanços do partido em nível nacional.

Trio local

No evento em Brasília, Marcelo e Da Vitória posaram para foto ao lado das lideranças nacionais dos partidos, Antônio Rueda (União Brasil) e Ciro Nogueira (PP). Completou o “time” capixaba o deputado federal Evair de Melo (PP), outro que se colocou na disputa ao Senado, porém, no bloco oposto, do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos). Caso insista nesse projeto, Evair terá que deixar a mais nova federação.

Tamanho

A União Progressista forma uma base ampla no País, ao reunir 109 deputados federais, 14 senadores, 1,4 prefeitos e 12 mil vereadores. Por aqui, se mantém com duas cadeiras na Câmara pelo PP, de Da Vitória e Evair de Melo – União não tem ninguém – e, na Assembleia, se tornará a maior bancada, com seis deputados estaduais – Marcos Madureira, Raquel Lessa e Zé Preto, do PP; e Denninho Silva, Bruno Resende e Marcelo Santos, do União.

Ninguém passa

O deputado estadual Callegari segue em conversas eleitorais intensas. Nessa terça-feira, ele se reuniu com o ex-deputado federal e correligionário, Carlos Manato. Os dois têm interesse numa candidatura ao Senado, mas não encontram espaço no PL. O senador Magno Malta já deixou mais do que claro que a prioridade é uma só: sua filha, Maguinha Malta.

Ninguém passa II

Em encontro nesse final de semana, o PL trocou o comando do diretório de Vitória, tirando Capitão Assumção para entrada do deputado federal Gilvan da Federal, que era o candidato do partido ao Senado, mas “desceu” para a reeleição. Esse é o campo onde caberia, também, Callegari. Manato, ao que tudo indica, nem isso. Ele e Magno estão rompidos.

Bolsonarismo

Também nessa terça, Callegari fez publicação no Instagram com recados indiretos. “Não caia no conto do apoio oportunista. Exija lealdade”, disparou, dizendo que, em 2026, “não basta apenas um apoio de última hora. Mais do que uma foto, um vídeo ou um gesto público, precisamos saber se o candidato realmente esteve ao lado do projeto Bolsonaro em 2016, 2018, 2020, 2022 e 2024”. Endereço certo? Veremos!

Recapitulando…

O PL está em negociações com o Republicanos em torno do palanque de Pazoli. São duas vagas ao Senado e hoje o cenário está congestionado de nomes. Quem seguirá e quem ficará pelo caminho? É o que todo o mercado político quer logo saber.

Nas redes

“(…) Hoje, ver minha primogênita, Maguinha, caminhando lado a lado comigo, vivendo os mesmos propósitos – na defesa da vida, da criança na primeira infância, dos valores bíblicos, da liberdade do povo brasileiro e do direito a uma vida digna – é uma alegria que palavras não descrevem (…) minha filha, siga firme. Deus é contigo!”. Magno Malta, senador pelo PL.

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