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Movimentos ensaiados

PL e Novo avançam mais uns passos na aliança para 2026 com foco no Senado

Redes Sociais

O PL e o Novo avançaram mais uns passos na movimentação de firmar aliança para as eleições de 2026 com foco Senado. Depois de discursos feitos em plenário nesse sentido, o vereador de Vitória Leonardo Monjardim (Novo) postou foto ao lado do senador Magno Malta e sua filha, Maguinha Malta, ambos do PL, com a legenda: “A caminhada da direita já começou no Espírito Santo. Precisamos renovar o Senado”. No mesmo dia da publicação, nessa terça-feira (1º), ele protocolou uma Moção de Aplausos na Câmara “em homenagem a Magno”. Os elogios e exaltações ao senador se estenderam a Maguinha, candidata já declarada do PL ao cargo. “Tenho certeza que ela será uma revelação e um grande nome para entrar nessa trincheira contra a esquerda no País”, afirmou Monjardim, lançado pelo Novo na disputa, que terá duas das três vagas em jogo. As legendas entraram nas articulações antecipadas para o ano que vem orbitando ao redor do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos). A área do Senado, porém, desde então se mantém congestionada, o que provocou outras estratégias de sobrevivência eleitoral. Magno Malta logo se depreendeu das conversas e fechou a área para sua filha no PL. Tem investido alto em Maguinha, que circula pelo Estado, já tem o mantra bolsonarista na ponta da língua, e marca posição ainda nos eventos nacionais da extrema direita. No caso de Monjardim, que é líder de Governo de Pazolini, o Novo apareceu com esse projeto como meta prioritária para tentar ampliar espaços. O vereador, para ressaltar Magno Malta, valeu-se de um enredo conhecido: “o único a enfrentar os desmandos do STF [Supremo Tribunal Federal], a “lutar pela anistia e contra a corrupção no Congresso” e “a defender as pautas conservadoras”. Até segunda ordem, todos juntos e misturados…

Portas fechadas

No PL, a investida em Maguinha fechou totalmente o espaço para o deputado estadual Callegari, que manifestou interesse na disputa ao Senado. Ele também chegou a se reunir com o Novo, outro campo fechado para esse projeto. Agora, tem aparecido com as lideranças do Republicanos, Pazolini e Erick Musso.

Em aberto

O que vai sair desse bloco ainda é uma incógnita. Outro nome que tem interesse na vaga, o deputado federal Evair de Melo (PP), voltou a rodar o Estado ao lado da dupla do Republicanos e, dentro do seu partido, a considerar o cenário atual, não tem como disputar o Senado – a preferência é de Da Vitória, alinhado ao palanque oposto, do vice-governador, Ricardo Ferraço (MDB). Mesma situação partidária do ex-deputado federal Carlos Manato, hoje no PL e rompido com Magno.

Acenos aos militares

A propósito, Pazolini e Erick trocaram afagos nessa terça com a Aspomires, que representa os militares e bombeiros do Estado. Pazolini foi na associação receber uma homenagem anunciada ainda em abril, durante o as comemorações de 60 anos, quando alegou impossibilidade de comparecimento. Agora, em plena articulação eleitoral…para tudo tem jeito! 

No páreo

Erick Musso, obviamente, também já demarcou seu campo. O ex-presidente da Assembleia Legislativa está, a cada dia mais, incorporando a candidatura à Câmara Federal. No mesmo dia, fez publicação nas redes com fotos no estilo campanha.

Posição

O novo vereador de Vitória, Raniery Ferreira (PT) chegou à Câmara com a marca de não representar uma oposição combativa e ainda ter relações com Lorenzo Pazolini, tudo ao contrário de Karla Coser. No seu discurso de posse, nessa terça, fez questão, porém, de marcar posição contrária: “este mandato tem lado, cor e classe”.  A conferir!

‘Boas-vindas’

Logo depois de sua fala, os vereadores de direita e aliados do prefeito, Armandinho Fontoura (PL) e Davi Esmael (Republicanos), comentaram, nesta ordem: “vamos ter bastante confronto de ideias, a não ser que ele seja tão da base assim”; e “Raniery, você não vai ter moleza no plenário não, tá?”.

Até demorou…

Oito meses depois da derrota nas urnas, a ex-vice-prefeita de Vitória Capitã Estéfane (Podemos) recebeu abrigo no governo Renato Casagrande (PSB). Ela assumiu o cargo em comissão de assessor especial nível III, da Secretaria de Estado de Trabalho. A considerar que o Podemos faz parte do arco de alianças da base, esse processo até demorou. Logo depois das eleições de 2024, foi uma nomeação atrás da outra de políticos aliados.

Não vingou

Estéfane foi uma das principais apostas do Podemos, mas não ficou nem perto de entrar na Câmara Municipal, com apenas 1,2 mil votos. A marca chamou atenção diante de tanta visibilidade e investimentos recebidos na campanha. A ex-vice rompeu com Pazolini logo no início da gestão passada e, chegou, inclusive, a ser lançada como pré-candidata à prefeitura. Essa jogada também não ajudou no quesito votos.

Nas redes

“Detinha [Son] partiu, mas nunca foi embora (…) Ativista cultural, cicloativista, educadora ambiental, ela foi força mansa e firme, amor que luta, sorriso que resiste. Há nove anos sentimos sua ausência, mas seu legado floresce em cada gesto coletivo, em cada sonho de um mundo mais justo e sustentável (…)”. Bike Anjo ES

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