Sábado, 27 Abril 2024

Nova rodada

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Com a missão de se cacifar para as eleições deste ano, o ex-secretário de Estado de Segurança, coronel Alexandre Ramalho (Podemos), já voltou às articulações após deixar o cargo e tirar uns dias de férias. Nesta quinta-feira (8), ele e o presidente estadual do Republicanos, Erick Musso, fizeram uma nova rodada de conversas, que joga luz na corrida à Prefeitura de Vila Velha, campo prioritário de Ramalho. O Republicanos lidera o bloco de possíveis partidos que disputam o passe do ex-secretário para erguer o palanque majoritário, junto com o PP, do deputado federal Da Vitória. A mudança, como se sabe, é ponto crucial para que ele consiga concorrer, já que sua atual legenda tem a candidatura do prefeito, Arnaldinho Borgo. O próprio, aliás, caso se confirmem as atuais movimentações, vê cada vez mais distante sua meta de formar uma frente ampla e buscar a reeleição sem grandes obstáculos. A entrada de Ramalho, com perfil que costuma agradar o eleitorado canela-verde, muda a configuração que se desenhava até agora, sem desconsiderar, também, o ex-prefeito Max Filho, prestes a se filiar ao PDT. Embora derrotado com folga por Arnaldinho em 2020, não é um político se possa desprezar no município. Quer dizer...sinais de disputa acirrada em Vila Velha!

Na mesa
Ramalho também se reuniu com os ainda correligionários, o presidente da Câmara de Vila Velha, Bruno Lorenzutti, e o vereador Rogério Cardoso, além do ex-vereador Reginaldo Loureiro.

Na mesa II
Lorenzutti é aliado da primeira fileira de Arnaldinho e anunciado como seu vice na chapa deste ano. Ele, inclusive, se movimentava para trocar de partido e, assim, ampliar a composição de alianças do prefeito. A conferir!

Apostas?
No município, nos outros dois extremos, estão o PL, que sofreu um "golpe eleitoral" com a prisão de Thiago Oliveira e agora só tem o vereador Devacir Rabello para erguer um palanque próprio; e o PT, que se divide entre o ex-vereador João Batista Babá e o economista Edinho.

Pouco ruidosas
A operação da Polícia Federal que teve como alvo Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, além de outros aliados e militares de alta patente, provocaram menos reações de bolsonaristas e correligionários do Estado do que se imaginava. Entre as manifestações nas redes sociais, mais do mesmo: defesa do ex-presidente e do major Angelo Martins Denicoli, de Colatina, os "injustiçados" e "perseguidos".

Nas internas
No campo da esquerda capixaba, também não vi tantas reações públicas. Já nas internas...o burburinho, memes e afins correm solto desde o início desta quinta-feira.

Investidas
O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), fez mais um encontro com evangélicos, grupo que tenta emplacar há meses atrás de votos para a reeleição. Desta vez, com pastores da Convenção Evangélica dos Ministros das Assembleias de Deus no Estado (Cemades).

De olho!
A propósito, o Carnaval de rua chegou e a pergunta que não quer calar: quem da classe política vai prestigiar o trabalho em prol da cultura realizado pelos blocos do Centro de Vitória? No Sambão do Povo, todo mundo quis posar para foto.

Coro
No ano passado, Pazolini esteve presente apenas nas vaias e protestos dos foliões, depois de quase inviabilizar os blocos de rua do Centro. O mesmo tom deve se repetir agora, ainda pior, já que o prefeito insiste em atropelar a cultura e apagar o bairro.

Nas redes
"Você está preocupado com o pó preto que tem avançado no ar da Grande Vitória, causando doenças respiratórias na sua família? (...) Pela primeira vez, um projeto cria metas de proteção no que se refere à Poeira Sedimentável (PS), o popular pó preto, e outros poluentes. Caso seja aprovado em plenário e sancionado, as empresas poluidoras [Vale e Arcelor] terão de se adequar (...)". Fabrício Gandini, deputado estadual pelo PSD.

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