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Números e previsões

Pesquisa mostra Pazolini x Ferraço, mas ainda há muita água para rolar…

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Os capixabas, definitivamente, não estão com a mesma pressa da classe política para debater as eleições de 2026. É o que mostram, ao menos, os dados de mais um levantamento da Paraná Pesquisas, que acaba de ser publicado. A menção espontânea (quando não são apresentados os nomes) da disputa ao governo do Estado, considerado o termômetro eleitoral ideal, coloca no topo a briga entre o vice-governador, Ricardo Ferraço (MDB), e o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), situação versus oposição, mas o número de entrevistados que “não sabem, não opinaram” ainda é muito alto: 68,2%. E ainda teve gente – 11,4% – que votou no governador Renato Casagrande (PSB), que nem candidato poderá ser. Nesse cenário, Pazolini aparece com 4,3% das intenções de votos e Ricardo com 2,9%, empatados, portanto, na margem de erro (2,6%). Para o Senado, campo ainda congestionado no Estado, o índice de “não sabem, não opinaram” é ainda maior: 82,2%. Casagrande lidera, com 5,2%, e o segundo lugar já é senador por mais alguns anos, Magno Malta (PL), citado por 2,1%. Fabiano Contarato (PT), que tentará a reeleição, aparece em terceiro, e depois ficam embolados os demais nomes, incluindo o ex-governador Paulo Hartung, que se filiou ao PSD, mas segue emitindo sinais trocados para o mercado. Quer dizer, embora os atores já estejam freneticamente em campo, garimpando votos e apoios, ainda há muita água para rolar debaixo dessa ponte…

Desenho inicial

A coleta de dados foi realizada entre a última quarta e esse sábado (28 e 31), com 1,5 mil entrevistados em 45 dos 78 municípios capixabas. Por ora, a Paraná tem sido a única a empresa a tentar desenhar as próximas eleições.

Posições

Ainda no cenário espontâneo para o governo, a lista segue assim, depois de Pazolini e Ricardo: Arnaldinho Borgo (sem partido), com 1,5%; Hartung, com 1%; Carlos Manato (PL), com 0,6%; Evair de Melo (PP), com 0,5%; Euclério Sampaio (MDB), com 0,4%; Helder Salomão (PT) e Sergio Vidigal (PDT), com 0,2%; e Da Vitória (PP), com 0,1%.

Quem é quem

Desse bolo, porém, quem está empenhado, mesmo, são Ricardo, Pazolini e o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho. Euclério, prefeito de Cariacica, chegou a se colocar no jogo, mas agora abraçou de vez Ricardo. Vidigal faz parte da lista do “plano B” de Casagrande, mas não tem sido visto em movimentações. E Da Vitória, semana passada, avisou que pode se candidatar, caso não consiga a vaga de Senado na chapa de Ricardo.

‘Casas’ trocadas

Agora os números da estimulada (quando são apresentados os nomes)…Pazolini fica com 26,1% e Ferraço 21,7%, também empatados na margem de erro. Aí a ordem depois muda: Vidigal tem 11,1%; Arnaldinho, 8,6%; Da Vitória, 6,6%; Euclério, 5,8%; e Helder, 4,5%. “Não sabem, não opinaram” são 6,6% e “ninguém, branco ou nulo”, 8,9%.

Não, não

Outro dado relevante em pesquisa, a rejeição aos pré-candidatos, também foi apresentada (cada estrevistado poderia votar em mais de um nome). Neste caso, Helder sobe e lidera, com 20,2%; seguido de Da Vitória, com 18%; e Vidigal, com 17,9%. Mais abaixo vêm todo mundo meio junto: Ricardo Ferraço, com 12%; Euclério, com 11,2%; Pazolini, com 11%; e Arnaldinho, com 10,2%.

Embolado

No Senado (ainda menção espontânea), alguns pontos chamam atenção. Depois de Casagrande-Magno-Contarato, estão todos os nomes na mesma: Sergio Meneguelli (Republicanos) e Do Val (Podemos) aparecem com 0,5%; Evair de Melo, Maguinha Malta (PL) e Paulo Hartung, com 0,3%; Pazolini com 0,2%; e Manato com 0,1%.

O páreo

Estão em campo, de fato, Meneguelli, que migraria para o PSD para conseguir concretizar seu desejo antigo de tentar o cargo; Evair, que teria que deixar o PP; Maguinha Malta, a única estreante em eleição e que tem rodado o Estado com o pai; e Manato, que procura outra legenda, já que no PL não tem espaço, além de ser rompido com Magno Malta. Pazolini está fora desse tabuleiro.

Mais números

Na estimulada, Casagrande se mantém em primeiro, com 49,2%, Pazolini em segundo, com 20,6%; Meneguelli, com 19,3%; Hartung, com 18,9%; Contarato, com 16,2%; Manato, com 10,2%; Maguinha, com 9,7%; Do Val (Podemos), com 8,2%; Evair, com 6,2%; e Da Vitória, com 5%.

Pontos

Interessante, nestes últimos quadros, que Maguinha está na área, e, em alguns casos, fica à frente de parlamentares com mandato. Magno, como se sabe, tem investido pesado nela, fechando o campo para outros nomes do partido, como o deputado estadual Welington Callegari (PL). Veremos, lá na frente, a capacidade de transferência de votos de pai para filha…

Nas redes

“(…) A terceirização é uma declaração de incompetência da gestão municipal. É a transferência de responsabilidade por parte de quem tem trabalhado pelo sucateamento da saúde publica, para entregar para a iniciativa privada. E o pior: fizeram isso sem qualquer diálogo com os profissionais da saúde, com o Conselho Municipal de Saúde ou a população (…)”. Karla Coser, vereadora de Vitória pelo PT, sobre a entrega dos PAs à iniciativa privada pela gestão de Pazolini.

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