Terça, 30 Abril 2024

O último apaga a luz

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Como sinalizado há poucos dias, o vereador de Vitória Vinícius Simões consolidou sua saída do partido Cidadania, após 17 anos, tendo como destino o PSB, do governador Renato Casagrande. Ele divulgou uma longa "carta de despedida", em que recorda de sua trajetória na legenda e cita uma lista extensa de lideranças, e lamenta a decisão, que trata como necessária na busca por sobrevivência política. Situado no campo de oposição ao prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), Simões definiu a escolha pelo PSB, "principalmente pela figura do governador", e diz ser "um partido equilibrado, focado no interesse público, determinado em melhorar a vida dos capixabas". Com a saída, o Cidadania agrava seu vazio na Capital, saindo de uma bancada de três vereadores para apenas um. Agora só resta, talvez por poucas horas – a janela partidária se fecha nesta sexta (5) -, Mauricio Leite, que também já acenou para mudanças, só que, ao contrário de Simões, dentro do arco de aliança de Pazolini. Com uma disputa municipal batendo à porta e as cotações, vez ou outra, em cima de Luciano Rezende, para o pleito de 2026, a situação exige repetir a pergunta: como o ex-prefeito pretende ressuscitar a legenda que está há anos sob suas asas no Espírito Santo? E mais: o próprio entrará efetivamente na disputa, como cabo eleitoral? De olho nos próximos capítulos!

Casão x Gandini
Simões também estudava se filiar ao PSD, partido novo do aliado de longa data, o deputado estadual Fabrício Gandini, que por anos foi presidente estadual do Cidadania. Ele, inclusive, é um dos nomes da extensa lista da carta do vereador, que estava à frente do diretório da Capital.

Debandada
O Cidadania começou a atual legislatura com a maior bancada, formada por Luiz Emanuel Zouain, Denninho Silva e Mauricio. Denninho foi o primeiro a sair, para o União Brasil, e Zouain partiu para o Republicanos. Simões assumiu a cadeira de Denninho, deputado estadual, e também deixa a legenda, assim como deve fazer Mauricio Leite. Quer dizer, o partido, tudo indica, não terá nenhum candidato à reeleição para chamar se seu.

'Tá on?'
O PSDB, que forma a federação com o Cidadania, não tem ninguém na Câmara de Vitória. Ficam no ar, então, as apostas que virão para o pleito deste ano. O ninho tucano, como analisei aqui na coluna passada, está todo-todo de que vai bombar e recuperar as incontáveis perdas dos últimos anos. Há controvérsias!

Nos bairros
O deputado estadual e ex-prefeito João Coser (PT) faz mais uma rodada de conversas nos bairros, em contato direto com o eleitorado. Depois do Centro, a plenária será em Jardim Camburi, nesta quinta-feira (4), às 19h. O convite diz "uma Vitória de todos" e busca demarcar terreno para outubro. O bairro, como se sabe, concentra o maior eleitorado da Capital.

Bloco dos 4
Em Vila Velha, o prefeito Arnaldinho Borgo (Podemos) ganhou mais um partido nessa terça-feira (2). Trata-se do União Brasil, comandado pelo secretário de Estado de Meio Ambiente e ex-deputado federal Felipe Rigoni. A coligação agora conta com quatro legendas – Podemos, MDB, PSB e União. Veremos quem mais chegará junto!

Segue...
A conferência do União contou com a presença de Arnaldinho e do provável vice, o presidente da Câmara Municipal, Bruno Lorenzutti, lançado no mesmo dia pelo MDB, do vice-governador e supersecretário, Ricardo Ferraço.

Menos um
Gilvan da Federal (PL) se livrou do pedido de desconstituição do diploma de deputado federal feito pelo Psol. Recurso apreciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi declaro extinto. O partido apontou ausência de condição de elegibilidade, em decorrência de falta de quitação eleitoral após o pedido de registro de candidatura e antes da diplomação. O caso, vale lembrar, é apenas um da coleção de Gilvan.

Federação
A decisão foi tomada em sessão dessa terça do TSE, sem resolução do mérito. O entendimento é de que o Psol não tem legitimidade para agir isoladamente no caso, já que uniu à Sustentabilidade em maio de 2022 e, juntos, passaram a compor uma federação.

Nas redes
"(...) Defender o serviço público é defender nossos direitos! A garantia dos direitos sociais passa também por valorizar os servidores que constroem o serviço público todos os dias. Proposta de 0% de reajuste em 2024! Não dá! (...)". Camila Valadão, deputada estadual pelo Psol, em apoio à mobilização dos servidores federais da Educação.

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Ladeira abaixo

Sinalizações de Vinicius Simões e Mauricio Leite colocam o Cidadania ainda mais na forca em Vitória
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