Sexta, 26 Abril 2024

Pior que está, fica!

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Lissa de Paula/Ales

Os deputados estaduais oficializaram, na sessão desta segunda-feira (16), da Assembleia Legislativa, o "liberou geral" para a disputa deste ano. Com todos os 30 parlamentares candidatos, seja à reeleição, ao governo ou à Câmara Federal, as movimentações do plenário já vinham devagar, quase parando, com registros também de muitas ausências, o que chegou ao auge na última quarta-feira (11), quando a sessão durou apenas quatro minutos. Pois bem. Nesta segunda, o presidente da Assembleia, Erick Musso (Republicanos), que também tem aparecido pouco, fez um comunicado, assinado pelas 13 lideranças partidárias da Casa. A partir desta semana, a sessão da manhã de quarta voltará ao formato híbrido, assim como as reuniões das comissões temáticas. Importante registrar: a Assembleia demorou muito para retomar o 100% presencial, o que só aconteceu no último dia 18 de abril, alterando o modelo instituído desde o início da pandemia, em março de 2020, e que, sem dúvidas, estava muito cômodo para os deputados. Muitos se mantinham em suas bases e entravam na sessão em qualquer circunstância, até mesmo em trânsito, apenas para marcar presença. Com muitos interesses e movimentações eleitorais em jogo, o retorno nem bem foi efetivado e já arrumaram um jeito de flexibilizar. É mole ou quer mais?

Sei...
No discurso, obviamente, as alegações foram outras. Ao ler o documento, Erick citou artigos do Regimento Interno, para apontar que as lideranças defendem que a volta do modelo híbrido "vai ajudar na produção legislativa" e que precisam coletar "junto às suas bases eleitorais, sugestões para possíveis propostas ao orçamento do exercício de 2023".

Sei II...
Lembrando que as sessões ordinárias são realizadas apenas três vezes na semana. Na quarta-feira, ainda é pela manhã. Ou seja, os deputados não só podem, como devem, resolver as demais demandas nos outros dias.

Nessas horas, é unânime
O documento foi assinado pelas lideranças da situação e oposição -Podemos, PT, PSB, Republicanos, Cidadania, PP, PL, Patriota, PTB, Avante, PDT e PSC. A propósito, Erick Musso deu o recado e saiu do plenário, assim como outros parlamentares. Quase ninguém tem ficado até o final.

Durou pouco
O retorno do modelo exclusivamente presencial foi anunciado há um mês, após aprovação de um requerimento do deputado Sergio Majeski (PSDB), que já vinha fazendo sucessivos discursos, com eco de Dr. Hércules, criticando a manutenção das sessões híbridas, enquanto todas as demais atividades já tinham sido retomadas no Estado.

Durou pouco II
Dr. Hércules, aliás, se pronunciou nesta segunda-feira, se dizendo decepcionado com a decisão. "Não é o que o povo quer", exaltou, reforçando que os deputados têm o resto da semana toda para "correr e visitar as bases eleitorais".

Bomba para todo lado
A guerra declarada entre o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), e o governador Renato Casagrande (PSB), assim como os efeitos locais imediatos, foi parar também na imprensa nacional. E olha que nem começou, de fato, a campanha eleitoral. Este ano, não vai sobrar pedra sobre pedra.

Bomba para todo lado II
Delegado e conhecedor da área jurídica, o prefeito começa a explorar estratégia semelhante nas eleições de 2020 para desgastar seu principal adversário, o deputado estadual Fabrício Gandini (Cidadania). Agora, a meta é colocar gás na candidatura do aliado, Erick Musso (Republicanos), que disputará contra Casagrande. Mas, afinal, o que Pazolini tem a apresentar aos órgãos competentes para embasar suas falas públicas?

Bomba para todo lado III
Na sessão desta segunda, a primeira após o caso, ninguém tocou no assunto. Nem mesmo os bolsonaristas, que não deixam passar nada quando se trata de tiros na direção de Casagrande. Por enquanto, deixaram o protagonismo nas mãos de Pazolini/Erick, que se recolheram.

Nas redes
"Enquanto o Prefeito de Vitória segue em palanque fazendo campanha suja, antecipada e com dinheiro público, a cidade está um caos (...) Não governa, passa os dias apontando culpados e mentindo. Da mesma forma que invadiu um hospital durante a pandemia, age agora como um moleque irresponsável (...)". Vice-governadora Jacqueline Moraes (PSB), numa das reações a Pazolini registradas entre o "time de Casagrande".

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