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Quem dá mais?

Na esteira dos novos capítulos, peças em torno de Ricardo e Arnaldinho seguem no tête-à-tête

Leonardo sá

As últimas jogadas registradas no mercado político mantêm as peças do tabuleiro de 2026 em intensa movimentação. Refiro-me às sinalizações em torno do prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo (sem partido), que voltou a posar, declaradamente, como pré-candidato ao governo, e dessa vez ao lado do deputado federal Da Vitória (PP), futuro presidente da poderosa União Progressista (UP), e ainda às articulações do prefeito de Cariacica, Euclério Sampaio (MDB), na direção de uma candidatura ao Senado. Nesta segunda-feira (1), o presidente estadual do Podemos, deputado federal Gilson Daniel, se reuniu no Palácio Anchieta com o governador, Renato Casagrande (PSB), e o primeiro na fila de sucessão, o vice, Ricardo Ferraço (MDB). O Podemos era o partido de Arnaldinho – ele saiu após insatisfações internas com o próprio Gilson – e foi o primeiro a declarar apoio a Ferraço. Em publicações nas redes sociais, Gilson falou frases como “seguimos firmes e juntos” e “reforçamos nosso compromisso”. Do lado da UP, quem garantiu o tête-à-tête foi Da Vitória e o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos, próximo de assumir a executiva estadual do União Brasil. A superfederação se diz alinhada aos planos de Casagrande, mas há controvérsias! Tanto pelos capítulos recentes quanto pelas relações com a oposição, representada pelo prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos). E Euclério? Bom, ele pisou mesmo no acelerador, e todo dia é dia de fechar algum apoio ao seu palanque em construção. Nesta segunda foi a vez de mais um grupo evangélico, reunindo ministérios, igrejas independentes e o Fórum Evangelho Político, assinar uma nota nesse sentido, após almoço do prefeito com lideranças religiosas. Recapitulando: Arnaldinho que ser candidato a governador, Ferraço também; Da Vitória quer o Senado, Euclério também! A mesa de negociação está “on”!

Peso eleitoral

A movimentação de Arnaldinho e Da Vitória, sem dúvida, deu um “sacolejo” no tabuleiro e acendeu alertas no campo de Casagrande. Como o governador vai administrar todos os interesses, ainda é a pergunta que não quer calar…

Peso eleitoral II

…a superfederação não é nada de se desprezar, a contar pelo caixa gordo e propaganda de rádio e TV, pontos essenciais em eleição. Menos ainda, se Casagrande a perder para o campo oposto, que também já investe todas as fichas no palanque do próximo ano. O nó está amarrado.

Juntos e misturados

Esses dias, comentei aqui na coluna uma fala do vereador de Vitória Davi Esmael, aliado e correligionário de Pazolini. O assunto era justamente as alianças do prefeito para 2026. Davi inseriu no mesmo palanque com o Republicanos o PP, o PL e o Novo.

Reação

Os anúncios de Arnaldinho e Da Vitória, vale lembrar, vieram na esteira dessa campanha pró-Euclério, aliado de primeira fileira de Casagrande e principal cabo eleitoral de Ricardo Ferraço. Euclério não estava na jogada, enquanto Da Vitória já tinha batido à porta do governador para pleitear a segunda vaga na chapa palaciana. Logo vieram os ruídos e a reação…

Mínimo

Por falar no prefeito de Vila Velha e em Casagrande, reproduzo aqui o apelo das famílias da ocupação Vila Esperança: atendam os representantes dos moradores, que agora estão acampados no Palácio Anchieta! É o mínimo que se espera…

Congestionamento

Voltando ao Senado…o ex-deputado e ex-prefeito de Vitória Luiz Paulo Vellozo Lucas insiste em tentar emplacar seu nome. A corda foi dada, dessa vez, pelo presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, em visita a Vitória na sexta-feira (29). A candidatura teria que caber na chapa de Casagrande, afinal, o PSDB é aliado, mas não tem o mesmo tamanho dos blocos que já existem para administrar. Ou seja, difícil, quase impossível!

Demorou, mas saiu

O acordo articulado entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, em torno do senador Marcos do Val (Podemos), enfim, se concretizou. Depois de muito resistir, o senador tirou licença médica por 119 dias, tempo estratégico para não permitir a convocação de sua suplente, Rosana Foerste (Cidadania), que ele critica por ser de “esquerda”.

Demorou, mas saiu II

Do Val apresentou o pedido na sexta-feira (29), e Moraes logo revogou todas as medidas cautelares impostas a ele desde que retornou de uma viagem não autorizada para os Estados Unidos. A licença era a melhor saída para o senador, que poderia enfrentar suspensão do mandato. O período ainda deve ser prorrogado. Quer dizer..só ano que vem!

Nas redes

“Estar presente é mais do que aparecer. É conhecer de perto a realidade de cada família, de cada criança, é caminhar ao lado do nosso comerciante. É ouvir, oferecer o ombro, mas também trabalhar para mudar realidades. Confiança é verbo que deve se conjugar em todos os ambientes da política. E é assim que eu trabalho. Onde o capixaba me chamar, em qualquer esfera de poder, ali eu vou estar. Sempre presente. Sempre amigo”. Da Vitória, inaugurando seu mantra de campanha.

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