Sábado, 11 Mai 2024

Sem recuo


Na semana em que circula na imprensa que o vice-prefeito de Vitória, Sérgio Sá, será o candidato do PSB para a prefeitura em 2020, o deputado estadual Sergio Majeski, do mesmo partido, reafirma seu projeto de disputar o cargo e avisa que participará ativamente do processo na Capital, onde tem domicílio eleitoral e obteve o maior bolo (15,8 mil) dos 47 mil votos que o consagraram campeão na corrida à Assembleia Legislativa em 2018. A ideia é concorrer por seu próprio partido, mas caso seja barrado de se candidatar e não ocorra o devido trâmite democrático interno, Majeski não descarta avaliar outros meios que o permitam mudar de legenda. Se não conseguir se viabilizar mesmo assim, atuará de todo jeito em articulações e como cabo eleitoral. Enquanto isso, o deputado segue com suas movimentações políticas, como a dessa quinta-feira (5), quando almoçou com o vereador Roberto Martins (PTB), também professor e com atuação independente no legislativo. “No cardápio, eleições 2020”, divulgou nas redes sociais. Martins já manifestou interesse em participar da disputa e de sair do PTB (ele terá direito à janela partidária), mas não levará adiante o projeto se Majeski for candidato. A questão no PSB, como bem pontuou o deputado, é exatamente essa: de quem é o martelo?


Missão impossível

Agora, se o partido de Renato Casagrande decidir, de fato, descartar um trunfo como Majeski...como explicar?


Projeto de poder

Para os planos de reeleição do próprio governador, seria também um tiro no pé. O que está em jogo é a segunda principal vitrine política do Estado, estratégica para 2022. Com um detalhe a mais: tem outro campeão de votos na área, o deputado federal Amaro Neto (PRB). E mesmo se não tivesse...


Prioridades

Um “veto” desse em quem já provou ser bom de urna e não tem manchas na imagem, acabaria expondo outras nuances que envolvem os partidos, como ingerência em gestões, loteamento de filiados em cargos, como já ocorre com o PSB e o governo, etc. e tal. O perfil de Majeski, neste caso, não interessa. O deputado contratou equipe na Assembleia por processo seletivo e atua de forma independente, o que inclui, se necessário, fazer críticas ao governo e ao partido.


Confete

Ainda sobre a disputa em Vitória, o prefeito Luciano Rezende (Cidadania) voltou a jogar confete no seu “supersecretário” e correligionário Fabrício Gandini, seu candidato à sucessão. Desta vez, acenando também para o PSB e o próprio Sérgio Sá, seu vice. Os dois partidos aliados andaram batendo cabeça tempos atrás, por defenderem candidaturas próprias na Capital. 


Tudo em casa

O prefeito é outro que joga para evitar Majeski na disputa e, assim, afastar o risco de perder o poder. Com Gandini e Sérgio Sá, continua “tudo dominado”.



Na cola

Já Amaro Neto é um pesadelo conhecido de Luciano Rezende. Nas últimas eleições, o prefeito passou apuros para vencer no segundo turno o então deputado estadual e apresentar do TV – diferença de apenas 4,4 mil votos.


Pior cenário

Voltando ao PSB, os deputados federais do partido punidos por votarem em favor da reforma da Previdência já reclamam em coro que era melhor ter sido expulso da legenda do que ficar sem atuação nas comissões e relatorias, como determinou a Nacional. Além de articulação com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o grupo não desistiu de acionar a Justiça.


Líder

O parlamentar do Estado, Felipe Rigoni, o segundo mais votado e primeiro cego a conquistar uma cadeira na Casa, perdeu nada menos do que 33 relatorias, mais do que todos os demais deputados do PSB. O levantamento foi feito pelo gabinete de Rigoni e divulgado na coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.


‘De bouas’

Por essas e outras, Rigoni está no bloco dos mais indignados do partido. Já Ted Conti, também novato e que chegou à Câmara como suplente, parece conformado e não pretende tomar qualquer medida para reverter a punição.


PENSAMENTO:

"O princípio é a metade do tudo." Pitágoras 

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