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‘Sinuca’ eleitoral

Negociação com servidores será primeiro teste de Ferraço longe dos confetes de 2026

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Em campo para pavimentar sua campanha ao Palácio Anchieta, o vice-governador, Ricardo Ferraço (MDB), vai passar pelo que parece ser seu primeiro teste eleitoral que sai do clima de confetes, solenidades, eventos e afins que tem marcado sua extensa agenda rumo a 2026. Refiro-me à reunião com representantes do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos do Espírito Santo (Sindipúblicos), marcada para o dia 28 de julho, dentro das articulações da campanha salarial deste ano. As categorias estão mobilizadas, inclusive com atos – o próximo será na quarta-feira (2) -, e têm como principal pauta a reestruturação de carreiras. Apontam perdas históricas e, nas últimas negociações e anúncios de reajuste, não saíram tão satisfeitas assim com o governo do Estado. O encontro com Ferraço, reivindicado pelo sindicato, será ancorado num estudo da Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger), que já extrapolou o primeiro prazo para conclusão e, na segunda-feira (30), se encerra o segundo. A depender do que acontecer logo agora, o vice vai se deparar com um belo abacaxi para descascar. A depender do que acontecer depois, na reunião, a situação poderá se agravar, sob risco de desgastes à imagem. Estrategicamente, Ferraço pode se valer do encontro para demonstrar disponibilidade ao diálogo com entidades representativas, área que ele não transita, pelo contrário, já que defende o empresariado e responde por ataques a direitos trabalhistas. Mas não terá como só ficar por aí. Qual é, afinal, o plano do vice e da gestão de Renato Casagrande (PSB) em relação aos servidores, terreno fértil de votos, nesse ano de corrida eleitoral antecipada? Essa eu quero ver…

Atrás vem gente

Por falar em agenda e eleição, o vice-governador circulou por Linhares, norte do Estado, nesta quinta-feira (26), em evento de tecnologia e inovação, e posou para foto com o prefeito, Lucas Scaramussa (Podemos). O município foi destino do prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo (sem partido), também junto com Scaramussa, no final de semana…

Atrás vem gente II

…Ferraço e Arnaldinho, como se sabe, são concorrentes dentro do grupo de Casagrande para encabeçar a chapa palaciana. O que vai sair desse embate é a principal pergunta que paira, hoje, nas rodas políticas do Estado.

Mais uma rodada

No território oposto, o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), o presidente do seu partido, Erick Musso, e o deputado federal Evair de Melo (PP) também voltaram a “atacar” no interior nesta quinta-feira (26). Logo cedo, já estavam em Santa Teresa, região serrana do Estado.

Mais uma rodada II

Pazolini é mais conhecido na região metropolitana, portanto, precisa ampliar seu alcance. Evair, por sua vez, tem interesse numa candidatura ao Senado, mas para isso, teria que trocar de partido. O PP, apesar do deputado ser de oposição, está no arco de aliança do palanque em construção de Ferraço, e uma vaga ao Senado, neste caso, caberia a Da Vitória. Já Erick deve tentar a Câmara Federal.

Holofotes compartilhados

Da Vitória, a propósito, participou de evento da gestão de Pazolini nessa quarta, ao lado de outros aliados – sim, o deputado federal transita pelos dos polos! Foi a assinatura de um convênio para contratação de obras de macrodrenagem em Ilha de Santa Maria, Monte Belo, Cruzamento, Jucutuquara e Fradinhos. Serão investidos R$ 250 milhões, fruto de “parceria” com a bancada do PP e Câmara Municipal, exaltou Da Vitória.

Holofotes compartilhados II

Também por lá, os vereadores Armandinho Fontoura (PL), que segue colado com o prefeito, e Aylton Dadalto (Republicanos), que há tempos vem incomodando os colegas de plenário, ao que tudo indica, pela vitrine que tem garantido em diferentes áreas, apesar de cumprir o primeiro mandato.

É raro, mas acontece…

Os três senadores do Estado, que são de campos políticos antagônicos, se juntaram, nessa quarta, na votação contrária ao aumento de deputados federais de 513 para 531. Fabiano Contarato (PT), Magno Malta (PL) e Marcos Do Val (Podemos) foram, porém, derrotados em plenário. A proposta passou com o placar de 41 x 33.

Efeito cascata

O total de votos foi o mínimo necessário para o projeto não ser derrubado, quer dizer, passou raspando! Depois, teve que retornar à Câmara dos Deputados, já que foi modificado, e também foi aprovado. A regra já valerá para a eleição de 2026, mas não afeta o Espírito Santo.

Nas redes

Vai ter obra de macrodrenagem (…) e sabe por quê? Porque o Governo Federal, através do PAC, está investindo mais de R$ 230 milhões em Vitória (…) Mas tá tudo certo…enquanto o prefeito Pazolini tenta apagar a participação do Governo Federal, nosso mandato segue fazendo o que deve ser feito: informar, fiscalizar e garantir que a verdade chegue à população. Obrigada, presidente Lula!”. Karla Coser, vereadora de Vitória, e as controvérsias sobre o “oba-oba do prefeito citado em notas ali em cima.

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