Sábado, 20 Abril 2024

Terceiro ato

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Facebook/Iriny Lopes

A mobilização nacional pelo "fora Bolsonaro" definiu, em reunião nesta terça-feira (22), a data do próximo protesto que reúne organizações, estudantes, centrais sindicais e pessoas indignadas com o presidente da República e o governo federal: dia 24 de julho, reforçando a cobrança pelo impeachment, vacinação em massa; auxílio emergencial de R$ 600 até terminar a pandemia da Covid-19; fim da violência policial e dos cortes na Educação; e contra as privatizações e a reforma Administrativa. O movimento repete os de 29 de maio e do último sábado (19), realizados também no Espírito Santo, tanto na Capital como em municípios do interior, quando organizadores estimaram a presença de mais de 7 mil pessoas e 200 carros, que saíram da Universidade Federal do Estado (Ufes) e foram à Assembleia Legislativa. O prazo mais amplo entre as manifestações, agora, atende à expectativa de trabalhar para ampliar ainda mais o número de cidades participantes, como ocorreu no último protesto, e fortalecer o apoio de setores da sociedade às reivindicações, bem como de partidos políticos. A articulação ocorre ao mesmo tempo da elaboração de um "superpedido" de impeachment contra Bolsonaro, apontando mais de 20 crimes que infringem a Lei de Responsabilidade. A mobilização também programa paralisações de trabalhadores de diferentes setores em todo o País, que serão definidas em plenária no dia 1º de julho. A ideia é unificar os movimentos e ampliar a pressão, que não poupará o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), responsável por segurar 121 pedidos de impeachment. Vem aí, o 24J!

Balanço
A campanha nacional afirma que, no do dia 19, participaram 750 mil pessoas em 427 cidades do Brasil, incluindo 27 capitais. Também foram realizados protestos em 42 cidades do exterior em 17 países. Já no primeiro ato, em 29 de maio, foram 420 mil pessoas em 210 cidades do País e em 14 cidades no exterior.

Espremida
No Espírito Santo, os últimos protestos tiveram, no meio tempo, a visita do presidente Jair Bolsonaro, que atraiu apoiadores no aeroporto em Vitória e em solenidade em São Mateus, mas também não passou ileso de manifestações da sociedade civil, algumas delas com repercussão nacional.

Liberdade
Por falar em bolsonarismo, após outro protesto da noite dessa segunda (21) em Vitória, de apoio à professora Rafaella Machado, atacada por Gilvan da Federal (Patri), ela participará de bate-papo com Camila Valadão (Psol), também alvo constante do vereador no plenário da Câmara. Será nesta quarta-feira (23), às 19h30, nas redes sociais das duas. Tema: Educação transforma: pela liberdade de ensinar, aprender e pesquisar".

Liberdade II
Rafaella é professora de Inglês na Escola Estadual de Ensino Médio Renato Pacheco, no bairro Jardim Camburi, e foi ameaçada após passar aos alunos trabalho com a temática LGBTQIA+. Gilvan compartilhou áudios alegando que iria "acuar" Rafaella e que a aguardaria na saída da escola. O recado dos alunos foi dado ao vereador nessa segunda, nas ruas.

Dianteira
O caso envolvendo Gilvan e a professora, que ganhou as redes nacionalmente, registrou outro dado nesta terça: ela o ultrapassou em seguidores no Instagram. O tiro saiu pela culatra?

Projeto nacional
De Renato Casagrande, no ato de filiação ao PSB do governador do Maranhão, Flávio Dino, do deputado federal Marcelo Freixo (RJ), e do diretor do Detran-ES, Givaldo Vieira: "São figuras com capacidade para fortalecer um projeto político nacional que cumpra os desígnios e a missão do PSB. É preciso posições firmes nesse momento de práticas de ruptura política e desrespeito às instituições", afirmou, exaltando ainda a Ciência.

Retorno
Givaldo, como já anunciado há meses, tentará retornar à Câmara dos Deputados em 2022. Nesse projeto, ele deixou o PCdoB, partido que migrou após conflitos internos no PT decorrentes da submissão de anos ao ex-governador Paulo Hartung.

Frente ampla
Já Flávio Dino e Freixo fazem parte da meta nacional em elaboração que visa derrotar Jair Bolsonaro e que também forçou as saídas dos seus então abrigos partidários, PCdoB e Psol, respectivamente.

Nas redes
"O Ministério da Saúde enviará ao ES amanhã [quarta, 23], 31.550 doses da vacina Janssen que serão distribuídas para a Grande Vitória, mais 65.200 da Coronavac e 31.550 da Pfizer que serão entregues a todos os municípios para dar continuidade à imunização e especialmente para segunda dose". Governador Renato Casagrande

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