Quinta, 25 Abril 2024

Voo alto

Voo alto


Preterido nas prévias do PSB, mas ainda em articulação para garantir a candidatura a prefeito de Vitória nas eleições deste ano, o deputado estadual Sergio Majeski é apontado como “a bola da vez” do eleitorado da Capital este ano, superando o deputado federal Amaro Neto (Republicanos), considerado há meses como fortíssimo candidato, depois de consagrar-se campeão de votos à Câmara Federal e, antes, quase derrotar o prefeito Luciano Rezende (Cidadania) na disputa à reeleição. É o que se comenta nos bastidores das articulações políticas, por conta das recorrentes sondagens internas realizadas por partidos em ano de disputa, que costumam causar alvoroço no mercado. Amaro ainda não bateu o martelo, mas é um trunfo do Republicanos, apesar das dificuldades em que esbarra nas classes A e B, mais acentuadas na Capital, se analisado o perfil dos eleitores. Condição que poderá prejudicá-lo num provável segundo turno - são muitos nomes colocados até agora -, como ocorreu contra Luciano em 2016. O mesmo problema não teria Majeski, também campeão de votos à Assembleia em 2018, e com trajetória mais alinhada ao campo em disputa. O cenário atual só reforça a seguinte constatação: o principal adversário do deputado estadual, hoje, é mesmo seu próprio partido. 


Testes

Por outro lado, Amaro “bombaria” em Cariacica, com aceitação também em Vila Velha e Serra. Resultado do seu programa de TV, Balança Geral, de forte apelo popular. Nas eleições de 2018, ele levou o maior bolo dos votos na Serra (37,9 mil) e em Cariacica (35,4 mil). O nome dele, porém, não está no páreo no município (nos outros dois chegou a ser cotado, mas não se fala mais nisso).


Urnas

Já a cidade de Vitória foi a quarta onde o deputado federal obteve mais votos, com 26,9 mil. Salvo as devidas diferenças entre as eleições à Câmara e à Assembleia, Majeski obteve sua maior votação na Capital, com 15,8 mil votos.


Adversários

Já o vice-prefeito Sérgio Sá, o escolhido do PSB, disputa terreno com o deputado estadual Fabrício Gandini (Cidadania), candidato à sucessão do seu ex-aliado, Luciano Rezende (Cidadania). Serginho e o prefeito, como se sabe, romperam em decorrência das movimentações eleitorais. O vice, que acumulava a cobiçada secretaria de Obras, perdeu o cargo.


Adversários II

E vai ter briga desse lado! Sérgio Sá está em plena campanha e atira na direção do prefeito. Nessa segunda-feira (2), publicou em suas redes sociais, com o tema Segurança Pública, que o orçamento municipal suporta a ampliação do efetivo da guarda municipal, como respalda e indica lei federal, o que iria melhorar muito a segurança na cidade. “Basta cortar privilégios e reduzir gastos desnecessários”, disparou.


Mistério

Para uma pessoa com tanta sede de poder, como o procurador-geral de Justiça, Eder Pontes, é mesmo de “cair pra trás” o anúncio da desistência de sua candidatura à reeleição na disputa do Ministério Público Estadual (MPES). O que aconteceu, de fato? É a pergunta que não quer calar...


Projeto familiar

Um admite, o outro não, mas o mercado político trata até como “um projeto familiar de poder” as candidaturas a prefeito do deputado estadual Enivaldo dos Anjos (PSD) em Barra de São Francisco e do vereador Mazinho dos Anjos (PSD) em Vitória.


Projeto familiar II

No município do noroeste do Estado, o que circula é que Enivaldo, embora negue, está em campanha aberta por lá. Já Mazinho se coloca há meses na disputa na Capital, tendo o aval da Nacional, como garante. O deputado, assim como fez na eleição à Câmara, é quem articula o palanque do sobrinho.


Despedida

Com sua exoneração do cargo de secretário de Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania anunciada desde o último dia 20, Lelo Coimbra (MDB) passou a publicar em suas redes sociais uma sequência de prestação de contas de suas ações na pasta. O período foi curto: um ano.


Despedida II

Nesta quarta-feira (4), em ato publicado no Diário da União, foi oficializada sua saída do governo Jair Bolsonaro. Lelo tinha sido alçado ao número dois da Cidadania pelo ex-ministro e amigo Osmar Terra. Agora, quem dá as cartas é Onyx Lorenzoni, que já escalou outro.


PENSAMENTO:

“Pois os políticos não amam, nem odeiam”. John Dryden

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