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Comunidades de Aracruz bloqueiam Rodovia Primo Bitti

Protesto cobra recapeamento do asfalto para evitar acidentes

Moradores de Aracruz, no norte do Espírito Santo, estão desde a madrugada desse domingo (4) em protesto na Rodovia Primo Bitti, na altura da aldeia indígena Irajá. Os manifestantes permitem somente a passagem de ambulâncias, viaturas, carros de equipes de saúde e pessoas com requisições médicas. O motivo da manifestação são os buracos do asfalto, o que têm causado acidentes.

Foto Leitor

“A estrada está com muitos buracos, cratera, um descaso! Diante do anúncio de uma manifestação, no sábado [dia 2] mesmo foi feita uma ação de tapa-buraco. Mas nossa cobrança aqui não é para tapar buraco, é para fazer o recapeamento total da rodovia, porque se tapa buraco, tapa hoje e amanhã dá uma chuva e destapa tudo de novo”, critica a cacica Marcela Rocha, da aldeia Irajá.

Os manifestantes são também das comunidades Novo Irajá, Coqueiral de Aracruz e Sau. Marcela relata que, na semana passada, duas mulheres da aldeia, mãe e filha, sofreram acidente na rodovia. Ambas se encontram internadas. “A comunidade indígena se posicionou de fazer essa cobrança, de fazer o fechamento da pista”, ressalta.

Marcela informa que nesse domingo houve uma reunião com o prefeito Dr. Coutinho (PP); o vice, Beto Vieira (PP); o secretário de Governo, Saulo Meirelles; e representantes do Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES).

Foto Leitor

Durante a reunião, informa, foi dito aos manifestantes que a Rodovia Primo Bitti, que liga a sede do município de Aracruz ao Distrito de Coqueiral, “está em estado trafegável”, afirmação considerada pelos manifestantes como mais um “descaso”.

O grupo decidiu, assim, manter o protesto, que, de acordo com Marcela, será encerrado somente com a confirmação de uma data para dar início ao recapeamento, com compromisso firmado oficialmente.
Ela informa ainda que o Ministério Público Federal (MPF) participou de forma online da reunião, e uma nova foi marcada para esta quarta-feira (6) pelo órgão ministerial.

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