Sábado, 04 Mai 2024

Ocupantes aguardam decisão sobre reintegração de posse do prédio da Assembleia

Ocupantes aguardam decisão sobre reintegração de posse do prédio da Assembleia

Os integrantes do “Movimento Ocupa Ales”, que desde a última semana permanecem nas instalações da Assembleia Legislativa para pedir a votação do projeto que acaba com o pedágio da Terceira Ponte, estão em compasso de espera pelo posicionamento da Justiça estadual em relação ao pedido de reintegração de posse, solicitado nessa quinta-feira (11).



O clima dentro da ocupação, segundo manifestantes ouvidos pela reportagem, é considerado tranquilo, mesmo após a suspensão do expediente no restante do prédio sob risco de uma ação policial, caso o pedido seja acatada pelo juiz Marcelo Menezes Loureiro, que está analisando o caso. O processo (0025044-96.2013.8.08.0024) foi distribuído ao magistrado somente ao meio-dia, quando tem início o expediente forense no Tribunal de Justiça do Estado (TJES).



De acordo com fontes do movimento, o grupo não deve realizar nenhuma grande atividade nesta sexta-feira (12). A principal preocupação dos cerca de 50 jovens que ocupam o local é a organização da área, bem como o recebimento de alimentos e bebidas – que têm sido feito através de cordas, conhecidas popularmente como “terezas”. Eles disseram que não houve qualquer corte de energia elétrica ou do telefone – batizado de “disque-ocupação” –, bem como do sinal da internet, que teria sofrido um problema (já corrigido).



O movimento deve gravar ainda nesta sexta uma nova edição do jornal da ocupação, que é veiculado pelas redes sociais. A intenção do vídeo, segundo eles, é esclarecer à população a decisão pela continuidade no local. Nessa quinta (11), os integrantes do grupo decidiram pela resistência no local sob alegação de quebra do acordo por parte da Mesa Diretora da Assembleia, que teria se adiantado aos manifestantes sobre uma possível desocupação do restaurante desativo da Assembleia, onde eles permanecem desde a saída do gabinete do presidente da Casa.



Na parte externa da Assembleia, um grupo de apoiadores do movimento mantém uma “vigília” com o objetivo de evitar qualquer ação policial contra os manifestantes que estão dentro do prédio.

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