Pandemia cresce no Caparaó e Sudoeste Serrana, onde taxa de transmissão é próxima de 1
A diversidade do comportamento do SARS-CoV-2 (novo coronavírus) nas diferentes microrregiões do Espírito Santo apresenta gráficos bem distintos nesta semana. Os dados até o dia quatro de setembro, ainda sem os efeitos do feriadão da Independência, mostram que a taxa de transmissão do interior do Estado como um todo apresenta pela primeira vez, desde o pico da pandemia, uma taxa de transmissão (Rt) abaixo de 0,5 e a Grande Vitória estacionando em um Rt próximo a 0,4.
Algumas microrregiões, no entanto, estão com taxas de transmissão estacionadas, abaixo de 1, mas num patamar elevado, avalia Etereldes, e outras apresentam considerável crescimento no Rt, o que precisa ser observado.
Outras três estão variando um pouco, mas também apresentam tendência maior a continuar descendo ou estabilizar: Metropolitana, Noroeste e Rio Doce.
A Grande Vitória vinha descendo rapidamente, com os dados mais consolidados girando em torno de 0,3, mas os números das últimas três a quatro semanas apontam para uma estabilização em torno de 0,4. "A situação parece ser de um platô na descida. A taxa de transmissão parou de descer e começou a estacionar em torno de 0,4. Precisa aguardar para ver o que vai acontecer nas próximas semanas", descreve.
O Rio Doce tem apresentado uma descida, com patamar acima de 0,5, em torno de 0,7, mas com uma tendência de descida que deve se consolidar também nas próximas semanas.
Com comportamento de subida da taxa de transmissão estão quatro microrregiões: Caparaó, Sudoeste Serrana, Central Sul e Centro Oeste.
Caparaó e Sudoeste Serrana estão com Rt em crescimento desde o final de julho, mantendo um patamar elevado. Caparaó com o último Rt acima de 1, inclusive, em 1,06, e média móvel de quatro semanas em 0,88. A Sudoeste Serrana com 0,96 e 0,92, respectivamente.
A Centro Oeste, adverte Etereldes, vem apresentado uma subida preocupante, porque tinha chegado a uma taxa abaixo de 0,5, mas voltou a subir há três semanas, e pode se aproximar mais de 1 na próxima analise. "Os dados apontam pra uma taxa crescente na região Centro-Oeste", acentua.
Comportamento semelhante na Central Sul, que vinha numa tendência bem consolidada de queda até início de agosto e então começou a apresentar uma tendência de subida, que deve se manter nas próximas semanas. "É preciso ficar atento a essa região também", adverte.
NOROESTE: Água Doce do Norte, Águia Branca, Barra de São Francisco, Ecoporanga, Mantenópolis, Nova Venécia e Vila Pavão.
CENTRO OESTE: Alto Rio Novo, Baixo Guandu, Colatina, Governador Lindemberg, Marilândia, Pancas, São Domingos do Norte, São Gabriel da Palha, São Roque do Canaã e Vila Valério.
CENTRAL SERRANA: Itaguaçu, Itarana, Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina e Santa Teresa.
METROPOLITANA: Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana, Vila Velha e Vitória.
SUDOESTE SERRANA: Afonso Claudio, Brejetuba, Conceição do Castelo, Domingos Martins, Laranja da Terra, Marechal Floriano e Venda Nova do Imigrante.
CAPARAÓ: Alegre, Bom Jesus do Norte, Divino de São Lourenço, Dores do Rio Preto, Ibatiba, Ibitirama, Irupi, Iúna, Guaçuí, Muniz Freire e São José do Calçado.
CENTRAL SUL: Apiacá, Atílio Vivacqua, Cachoeiro de Itapemirim, Castelo, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul, Muqui e Vargem Alta.
LITORAL SUL: Alfredo Chaves, Anchieta, Iconha, Itapemirim, Marataízes, Piúma, Presidente Kennedy e Rio Novo do Sul.
RIO DOCE: Aracruz, Ibiraçu, João Neiva, Linhares, Rio Bananal e Sooretama.
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