Muita coisa mudou no sentimento de quem faz rádio com o aparecimento da informatização das programações. Muitas emissoras usam o computador trabalhando sozinho em parte da programação, geralmente à noite. Outras emissoras já o usam o tempo todo.
Economicamente, a programação informatizada rende economia financeira, de desgaste material, de empregados etc. Por outro lado, perde na emoção, no elã de se fazer rádio em equipe. E isso se passa ao ouvinte
A frieza das rádios hoje é o reflexo na falta de sentimento na maioria dos ouvintes, aliado ao despreparo musical, como a onda descabida de músicas como o funk e outras bobagens sonoras que não levam a nada.
Em equipe, muitas coisas acontecem, de bom e de mau, numa estação de rádio. Pelo lado mau, a competitividade, as rusgas, as fofocas e a maldade. Do lado positivo, a força, o convívio salutar, a garra de fazer o melhor em equipe, o calor do trabalho. Uma coisa pode prevalecer mais que a outra, depende do local de trabalho e quem dirige, coordena.
Hoje, o ouvinte não poderá sentir um dia amanhecer se no seu rádio não tiver a voz ao vivo do apresentador. Também não poderá adormecer com uma voz amiga falando coisas do momento. A vida não é a mesma nesse aspecto.
No sistema gravado é tudo frio, bruto, mecânico. Mas se isso é tendência poderá voltar a ser ao vivo. Pois tudo que vem, volta. Mas, na verdade, o rádio que se ouve hoje já não é o mesmo, muito menos quem o faz a partir de agora. Seria um radialista?
PARABÓLICAS
A Tribuna FM precisa fazer um movimento para saber que existe. Ela hoje teve ter o mesmo número de ouvinte. É isso que quer?
O ex-radialista, hoje advogado bem formado, Marcos Wyatt continua a ser o apresentador oficial das solenidades do governo do Estado.
João Neves mostra toda sua competência técnica na montagem de toda parte técnica da Nova Rede Sim de Vitória.
O enigmático Guarnandir da Silva Coutinho, com toda sua elegância, comanda o setor de tráfico da TV Assembleia.
MENSAGEM FINAL
A ilusão é o primeiro de todos os prazeres. Oscar Wilde