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A enfadonha propaganda eleitoral

O nome dado é como se todos estivessem sob o regime militar. Falo da propaganda política obrigatória. Essa palavra “obrigatória” tinha deixar de ser em usada neste País, que se propõe a ser modernizar politicamente rumo a uma democracia plena.
 
Será que nem os políticos (esses são suspeitos), nem o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), atinaram para esse horário político obrigatório? Poucas pessoas se interessam nesses programas, sendo que alguns são ridículos, principalmente os dos partidos nanicos. Em época de campanha então a audiência sempre tende a diminuir. Na realidade quem os assiste são os próprios políticos, seus parentes e os interessados neles.
 
O tempo passa, a tecnologia avança e o pensamento deles e dos que regem as leis fica cada vez mais retrógrado. Enquanto o horário obrigatório é veiculado (imposto) nas TVs abertas e nas emissoras de rádio comerciais, a grande maioria dos telespectadores foge dessa obrigação. Estamos na era da Internet, gente!
 
Vejamos, começa o horário eleitoral na televisão. Segundo consta, uma boa parte da população brasileira tem TV paga. Essas TVs não veiculam horário eleitoral e então as pessoas vão para lá. A grande maioria do povo brasileiro tem celular, eles então vão usar suas redes sociais e com isso esvazia a audiência que os políticos querem. Vai chegar um tempo que irão aparecer e falar às moscas.
 
No rádio então é pior. O horário eleitoral durante as campanhas é pela manhã e outro no meio do dia. Muito difícil segurar uma audiência. Tende a acabar no rádio. Na realidade, já melhorou um pouco, agora sofremos apenas 10 minutos duas vezes ao dia. Tem partido ou coligação que só tem tempo de falar: “Meu nome é Enéas”. Lembram do candidato do Prona, que criou o bordão para se virar no pouco tempo de que dispunha para falar. Para que participar da propaganda política então?
 
Em uma crise política institucionalizada, onde a população brasileira constatou os desencontros políticos com a verdade, a decência e o caráter, fez com que o brasileiro ficasse ainda mais descrente da política. Esses horários correm risco atualmente de ter um efeito contrário para os candidatos. O tiro pode sair pela culatra. E isso tende piorar nas eleições de 2018.
 
PARABÓLICAS
 
O jornal de maior circulação do Estado, A Tribuna, continua firme, apesar dos boatos que Grupo Nassau estaria vendendo a TV
 
O pessoal do Sintertes está em uma luta incansável para uma aprovação decente na Convenção Coletiva deste ano. 
 
Mariana DeMarchi está se mostrando uma eficiente executiva de vendas. Garra e determinação, além da beleza
 
Denaldo Botelho é o editor da FM Cultura de Castelo. Passa por suas mãos todas as gravações daquela movimentada emissora
 
Haekel Loureiro faz falta no cenário de locução aqui na Grande Vitória. Belas lembranças do Papai Noel
 
 
MENSAGEM FINAL
Suspeite de cada momento, por ser ele um ladrão, indo na ponta dos pés, sempre com mais do que trouxe. John Updike

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