A prova da voz
O programa The Voice Brasil, da Globo, serviu para mostrar e provar uma coisa que anda sumida na música popular, o bom gosto. Bem feito em tudo, desde a plástica até o pessoal que o fez. O programa resgatou a verdadeira música e vamos dizer por que.
A Ellen Oreia, a vencedora, mostrou que ganhou sem grito, pois o grito muitas vezes irrita e a maioria dos que se apresentaram, para mostrar que tinham voz, gritaram, estragando a música escolhida.
O programa trouxe músicas americanas, raridades de volta, pois a juventude de hoje está se perdendo no funk e no pagode, que não mexem com a sensibilidade de ninguém, só balançam. Até nosso Rei claudica!
A Jú Moraes foi outra grande revelação e quase levou. É que ela não gritou, mostrou a força de sua voz de outra maneira, como a vencedora. Elas cantavam espontaneamente e isso era notado desde a primeira apresentação delas.
Antes que o mundo sucumba ao funk, é necessário afirmar para a juventude, sem referência musical, que existe música e que música é aquela que faz balançar, mas que emociona também.
Não é uma questão de saudosismo, mas as músicas de hoje, na maioria dos ouvidos da juventude brasileira, não diz nada, não constrói nada, não leva a nada. Por isso que o The Voice Brasil veio ainda lembrar que existe alguma coisa de boa.
PARABÓLICAS
DJ Tropesso (assim mesmo!) além de excelente operador de áudio é um exímio DJ, tendo muitas bolachas de vinil na coleção.
Acho que pararam com aquela “ponte” de chamada entre a Gazeta e o Fantástico. Todo mundo via que aquilo soava mecânico.
Essa Fazenda de Verão da Record é uma verdadeira apelação. Os componentes são desconhecidos do grande público. Muito chato.
E o pessoal atual da Universitária FM apreensivo com a disposição da nova Reitoria em colocar programas educativos com professores da UFES.
MENSAGEM FINAL
Quem é honesto tem segurança, mas quem é desonesto logo fracassa. Rei Salomão
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