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A sombra da maldade

O projeto de contenção de despesas do prefeito da Serra Audifax Barcelos (Rede) aprovado na última sexta (13), na Câmara, é melancolicamente divorciado da experiência terrível que o mesmo Audifax viveu durantes as eleições, quando amargou 27 dias internado com pneumonia grave. Passou sérios apuros, superados graças à robusta e eficiente estrutura de atendimento médico que o resguardou. O “pacote de maldades”, por exemplo, aniquila a gratificação dos profissionais da Estratégia da Saúde da Família, programa de atenção primária cujo efeito principal é justamente aliviar a pressão sobre o sistema (unidades de saúde, hospitais, etc). Audifax também impôs uma redução do adicional de insalubridade para médicos que trabalham em contato permanente com pacientes com doenças infecciosas (como tuberculose, por exemplo). As medidas devem forçar a evasão de profissionais nos dois casos, encolhendo, no lugar de ampliar, a rede de atendimento do município mais populoso do Espírito Santo. Quem dera se Audifax cuidasse da saúde serrana como cuidou da própria.

Escrevi e saí correndo…

O que torna a atitude de Audifax ainda mais reprovável é que ele, primeiro, mandou o projeto para a Câmara e, segundo, se mandou. Saiu de férias com a família, ou, em bom português, fugiu. A atitude lembra a famosa frase.

Malandro é malandro

A justificativa para o projeto de contenção de despesas, segundo Audifax, é que as contas da prefeitura estariam em dificuldade. Mas a casa não estava arrumada, com as contas em dia, como ele celebrou durante as eleições? Conta outra. Como já dissemos, aqui o município tem o melhor caixa da Grande Vitória. A Serra vai levar a maior fatia da distribuição de ICMS em 2017.

Duelo de gigantes

Aliás, nesse início de novas gestões, está difícil escolher quem faz mais lambança: Audifax Barcelos ou o prefeito de Vila Velha, Max Filho (PSDB), com seu loteamento político da prefeitura.

Sem efeito

Falando em pataquada de Max, o prefeito suspendeu nessa quinta (19) a nomeação de do líder comunitário Nedson Martins para um cargo na Procuradoria Geral do Município. O prefeito assinou a nomeação à revelia dele, que, digamos, “se desnomeou”, alegando que o cargo o afastaria de suas atividades comunitárias. Nedson agradeceu Max pelo ato suspensivo nas redes sociais.

E a transparência?

Desde a gestão Renato Casagrande (PSB), existe a ideia de disponibilizar as edições do Diário Oficial entre 2003 e 2006. Mas ficou só na ideia. Será que a história começou a partir de 1° de junho de 2006, data a partir da qual os arquivos estão disponíveis? Isso também é transparência.

Eu, hein

O governo do Estado decretou uma mexida orçamentária um tanto incomum, registrada no Diário Oficial desta sexta-feira (20).  Foi aberto um crédito suplementar à Secretaria de Esportes e Lazer de R$ 1,2 milhão. O curioso é que o recurso veio da anulação de dotação orçamentária da Secretaria de Transportes e Obras Públicas destinada a intervenções de mobilidade urbana. O que houve?

Moqueca com paella

O Banestes vai ganhar sotaque espanhol?

Em reforma

O presidente do TJES, o desembargador Annibal de Rezende Lima, determinou a suspensão dos trabalhos nas unidades situadas no 5º andar do Fórum Moniz Freire, no Centro de Vitória, a partir desta sexta-feira (20). O local abriga as 1°, 2°, 3° e 4° Varas de Família e sofre com problemas como acúmulo de dejetos de pombos e infiltrações. Parte do teto do banheiro da 2° Vara desabou.

Em reforma II

O caso evidencia a necessidade de reformas do Moniz Freire. Recentemente, o TJES formalizou o aluguel de 18 salas no Edifício Vértice, na Enseada do Suá, para abrigar nove varas do Fórum Cível de Vitória, que passará por obras de reformas. O valor dos contratos de aluguel chega a R$ 145 mil mensais.

Pensamento

“O poder contamina as melhores biografias”. Cândido Mendes

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