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A volta

Após a Copa e ao reiniciar o Campeonato brasileiro, me senti um paraguaio barato, ridículo, vendo os jogos. Até a transmissão da TV voltou a ser a mesma, ou seja, sem nenhuma emoção. Aliás, tem sim, o Flamengo passar por estes vexames.
 
Nós já vínhamos acompanhando a Copa dos Campões da Europa, naquele jogo de passes rasteiros certos e que todos aplicam.
 
O futebol brasileiro está em decadência acentuada. O jogo que vemos aqui é bola lançada pelo alto, que na maioria das vezes não dá em nada. Todos jogam assim no Brasil. Eis um dos motivos dos 7 a 1 que tomamos da Alemanha. Está na cara de todos. Até pouco tempo a gente exportava jogadores, hoje importamos. Vejam os estrangeiros. Todo time brasileiro dos grandes centros tem um ou dois.
 
Vamos jogar a culpa em todos, não só nos jogadores, que aqui fazem corpo mole para as disciplinas, diferente de lá fora. Vamos culpar os dirigentes. Tem cabimento um Marin dirigir a CBF? Tem cabimento, depois de um vexame na Copa aparecer com um Gilmar Rinaldi para dirigir o futebol brasileiro? Quem é ele? E Dunga? A cara do retrocesso. A culpa é dos dirigentes, lá como aqui.
 
Aqui no Estado, a culpa vem de dirigentes, tanto dos clubes como do órgão máximo capixaba. Antes os dirigentes davam a vida pelos clubes. Vi assim no Rio Branco, na Desportiva, no Vitória. Hoje, eles não estão nem aí. Mesmo assim tem torcedores e eles sofrem.
 
De que adianta Copa ES, Campeonato Capixaba? Não leva a lugar nenhum, pelo contrário, piora como ocorre com o RB. E quando tem um time capixaba na série (deixa me ver….) D ou F, não sei bem, dão vexame. E ainda tem a imprensa que leva fé, que acompanha, mas para no fim, não dar em nada.
 
É preciso profissionalizar, tornar empresa o futebol como um todo. Chega de amadorismo. Amadorismo era na época de Salustiano Sanches, Kleber Andrade, Manoel Ferreira, que mesmo amadores, sabiam dirigir um clube. Depois que a Desportiva virou Capixaba e o Rio Branco perdeu o estádio, acabou tudo. Vai ser difícil reerguer. Verdade nua e crua!
 
PARABÓLICAS (DO FUTEBOL)
 
Amaro Neto está de volta. O negócio dele é comandar programa popularesco de televisão, mas precisa lembrar que ele veio do futebol.
 
Lembrava outro dia de um expoente da crônica esportiva falada (e escrita), Jair Andrade Gonzaga. Hoje tem até nome de rua em Vila Velha.
 
Justiça seja feita. A crônica esportiva teve seu ápice em Vitória na época que Oswaldo Amorim dirigia a Rádio Vitória.
 
Cachoeiro e São Mateus são os únicos centros que ainda apoiam com afinco e determinação o futebol que se joga por aí
 
MENSAGEM FINAL
 
“Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos…” Nelson Rodrigues

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