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As centrais e os partidos

Na semana passada, a coluna abordou a criação do PT e da necessidade de o trabalhador assumir seu partido para que ele seja de fato um representante na política institucional. Mas também é preciso que Central, ligada ao partido, se posicione. 
 
Na época da criação do PT, surgiram duas centrais: a CUT e a CGT. A CUT foi a que ficou mais próxima do PT e, ao longo do tempo, outras centrais, ligadas a outros partidos apareceram. Hoje as centrais dialogam, mas ninguém se une e as questões partidárias dificultam o diálogo porque falta posicionamento. 
 
Neste sentido, a CUT tem de assumir o PT. O partido está no governo, muitas coisas mudaram desde a chegada do partido ao poder, mas muita coisa ainda precisa ser feita e é preciso que a Central se posicione e cobre de seus representantes a atenção à pauta trabalhista e da melhoria de vida da sociedade. 
 
Da mesma forma, as demais centrais precisam definir suas colorações partidárias e também buscar o diálogo no sentido da troca de ideias. O que não dá é para esquerda fazer oposição à esquerda. É preciso definir as posições partidárias e trabalhar na pauta unificadora, esquecendo as disputas políticas e eleitorais em torno do fortalecimento da classe trabalhadora.
 
Enquanto as centrais se digladiam por disputas políticas, as garantias do trabalhador não se ampliam e a direita avança na busca de uma retomada do poder. E se isso acontecer, aí não vai adiantar tanta divergência, pois o espaço institucional será fechado. 
 
A hora é de as centrais buscarem a unidade na pauta trabalhista, pressionar seus representantes para tentar avançar no que ainda falta ser discutido e lutar contra o conservadorismo que vem se instalando no Congresso Nacional, para evitar que as garantias da sociedade não sejam paralisadas ou pior, retrocedam. 
 
União já!

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