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Assunto sério

Duas horas e meia. Esse é o tempo que o governo do Estado vai ter para explicar como a Escola Viva vai resolver o problema da educação no Espírito Santo. O projeto apresentado às pressas, como aponta o professor Sérgio Majeski (PSDB), não traz detalhamentos sobre sua implantação. 
 
Os professores estão inseguros sobre como isso vai afetar a categoria, os diretores de como isso vai mudar a dinâmica da escola, e os alunos sobre como serão seus futuros. 
 
Em vez de discutir o Plano Estadual de Educação (PEE), que foi deixado de lado no governo Renato Casagrande e parece que não atrai o  interesse do novo governo, o secretário de Educação, Haroldo Rocha, também na linha do mais com o mesmo, quer empurrar goela abaixo da sociedade um projeto sem a menor discussão. 
 
Tramitando em regime de urgência, uma grande mudança estrutural pode ser implantada no segundo semestre, no meio do ano letivo, sem considerar as complicações que estão incutidas em uma medida tão radical, que afeta a sociedade. 
 
Evidentemente, a educação é um problema sério e grave no Espírito Santo, que urge por uma busca de solução, mas isso não quer dizer que aprovar um projeto a toque de caixa vá resolver o problema. É preciso uma discussão muito mais aprofundada e descentralizadas. Quais os princípios filosóficos que norteiam o projeto? Qual o currículo escolar? Como acomodar o aluno-trabalhador nessa nova dinâmica de ensino? Como será a qualificação dos professores? 
 
É possível dar respostas prontas a todas essas questões, mas a discussão deve ser construída com a comunidade escolar e não em uma discussão às pressas, para garantir a aprovação também às pressas, para mostrar um projeto que envolve o futuro do Espírito Santo. 
 
 
Fragmentos 
 
1 – A menina dos olhos da gestão do prefeito Juninho (PPS) em Cariacica é a geomanta, uma espécie de longa que cobre as encostas para evitar deslizamentos no período de chuvas. Como não choveu, não houve como testar a eficácia do equipamento.

 

2 – Mas o grande problema da geomanta tem sido sua publicidade. A prefeitura mandou fazer um panfleto com um erro grotesco. O texto diz que ela foi testada com sucesso em outros estados, como em Recife, por exemplo. 
 
3 – O material foi recolhido e uma outra leva foi feita com o mesmo erro e mais: diz que a geomanta tem uma “aparência parecida” com a de uma lona. 

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