
Bateu no fígado II
A melhor leitura que pode sair dessa nova investida de Hartung é que a reeleição de Casagrande entrará em processo de desidratação. E conforme for o tamanho da queda, só restaria mesmo o ex-governador como recurso.
Surpresa
Da jogada de Hartung, nessa espanada que deu em Casagrande, foi a suprema ousadia usar uma rádio de Castelo, no exato momento em que por lá encontrava-se o governador.
Junto
Isso foi divulgado nessa sexta-feira, coincidindo também com um artigo do ex-governador em A Gazeta, na mesma linha crítica, e ainda uma declaração do Aécio Neves descartando a presença de Casagrande no seu palanque.
E agora?
Como ficam os hartunguetes que ocupam grande parte dos melhores cargos no governo de Casagrande? E mais: Casagrande vai engolir a seco a estocada de PH capaz de desmontar sua candidatura? Não se trata de uma provocação da coluna, mas uma constatação da tolerância do governador com as diabruras políticas do antecessor.
Sem prumo
A situação do PT é atípica. Mais ainda agora com PH puxando para o seu comando o PSDB e segurando o PMDB. Embora o PT tenha sido parceiro do ex-governador nos últimos anos, não dá para o partido chegar num ambiente em que esteja o PSDB.
Sem prumo II
Ficar com Casagrande, como parece desejo da maioria das lideranças petistas, não comporta no caso de se tornar realidade a candidatura presidencial do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Ela é inteiramente incompatível com a candidatura da presidente Dilma.
Fechada
As portas dos partidos se fecham para o ex-prefeito de Vila Velha Neucimar Fraga (ex-PR), na sua busca em encontrar uma nova legenda. A que lhe resta é o PTB.
PENSAMENTO:
“É incontrolável o ímpeto da angústia”. Joseph Conrad