
Que o deputado estadual Euclério Sampaio (PDT) mudou de lado e saiu da condição de opositor para aliado do governador Paulo Hartung (PMDB), todo mundo já sabe tem tempo. O que ninguém imaginava, assim, tão rápido, é que essa nova parceria fosse deixar o deputado sem discurso político, como vem acontecendo desde o ano passado na Assembleia. A primeira semana do ano legislativo começou com debates acalorados, mas e Euclério? Pois é, mal apareceu. A postura do “novo Euclério” nada tem a ver com o deputado que ficou conhecido por puxar bandeiras polêmicas e fazer barulho com elas. Aos poucos, abandonou a causa do “Posto Fantasma”, amenizou o tom em relação ao aumento do pedágio da Rodosol, e por aí vai. Havia a expectativa de ganhar visibilidade com a encomendada CPI dos Empenhos, com objetivo certo de desgastar o ex-governador Renato Casagrande (PSB), mas com a aprovação das contas do socialista no Tribunal de Contas, a história também perdeu fôlego, pelo menos por enquanto. De mãos atadas para criticar a atual gestão e sem um assunto que gera visibilidade para chamar de seu, Euclério não é mais presença constante na tribuna da Casa e abandonou as bolas divididas. Até segunda ordem, foi “apagado”.
Limite
Aliás, sobre o aumento do pedágio nesta semana, o deputado fez manifestação bem de leve no Facebook. “Em um momento em que todo o País passa por grave crise econômica, moral e política e tantos escândalos e dificuldades, o povo é surpreendido com o aumento absurdo do pedágio. Ao trabalhador / cidadão nada. Aos megas empresários tudo. Lamentável a determinação, pois a ponte já está paga”. Para quem entrou com ação, fez camisa, propaganda e etc., hein…
Prova
Dia desses, o deputado estadual Enivaldo dos Anjos (PSD) deixou a colega de plenário, Luzia Toledo (PMDB), que presidia a sessão, no maior carão. Ele insistia que um “lote” de projetos anunciado por ela como aprovado sequer tinha sido votado, ela o contrário. Até que Enivaldo pediu ajuda à Taquigrafia. E não é que ele estava certo? Luzia foi obrigada a reconhecer.
Detalhe…
O lote era de projetos de autoria da deputada.
Direto e reto
A propósito, Enivaldo chegou chegando ao início dos trabalhos deste ano na Assembleia. Sem papas na língua e irônico, sempre que necessário.
Apelando
O prefeito da Serra, Audifax Barcelos (Rede), virou o maior mestre de obras do Estado. Disfarça, porque está feio!
Obstáculo
Do prefeito de Baixo Guandu (noroeste do Estado), Neto Barros (PCdoB), no Facebook: “No carnaval do legislativo mais festeiro do Brasil, quem samba é o povo. Muitos alunos não poderão iniciar as aulas no dia previsto, pois os vereadores não aprovaram a realização de processo seletivo para contratação de profissionais da educação”. Picuinha política acima dos interesses do povo?

Não dá
A cena ao lado é comum em Jardim da Penha, Vitória: pontos de ônibus lotados de lixo. A prefeitura joga a responsabilidade nos moradores…os moradores na prefeitura. Como é que fica?
Não dá II
Além da sujeira, a questão é de saúde pública! Alô, alô, prefeito Luciano Rezende (PPS), cidade “saúde”?
Brincadeira…
Não tem o prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM), que demitiu os agentes de combates e endemias que atuavam na identificação e na eliminação dos focos da dengue, dizendo que precisava economizar? Então, comprou fantasias do mosquito, com a justificativa de fazer campanha de combate à doença, no valor: R$ 37 mil.
Tiroteio
O gasto foi alvo de críticas dos vereadores Belarmino Nunes, o “Belo” (PSD), e Ricardo Chiabai. Uma contradição, no mínimo.
Nas redes
“Há três meses a Samarco assassinava pessoas, toda vida do rio Doce e prejudicava milhões de pessoas. Até hoje, (quase) nada foi feito”. (Deputado estadual Da Vitória – PDT – no Facebook).
PENSAMENTO:
“Em política, até raiva é combinada”. Ulysses Guimarães