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Capital cobiçado

Fim das eleições municipais, início das conversas de olho nas projeções futuras. Em Vitória, segunda principal vitrine política do Estado, não é só o governador Paulo Hartung (PMDB) que acena para o deputado estadual Amaro Neto (SD), derrotado pelo prefeito Luciano Rezende (PPS) por pouco mais de quatro mil votos. Corre no mercado político que Tyago Hoffmann, ex-secretário e conhecido interlocutor Renato Casagrande (PSB), também já teria entrado em campo para intermediar uma reunião entre o ex-governador e Amaro. A iniciativa chama atenção porque tanto Casagrande como Hoffmann caminharam junto com Luciano na disputa e havia perspectiva de sair daí um grupo consolidado de oposição para 2018. Mas, além dessa articulação não ter saído da “página um”, Luciano e Hartung iniciaram um flerte que tem tudo para acabar em namoro, como nos velhos tempos. Na atual situação política de Casagrande, melhor mesmo não pagar pra ver!
Sei!
No caso de Hartung, depois de abandonar a candidatura de Amaro, o governador ligou no último domingo (30) para parabenizar o deputado pela expressiva votação na disputa e marcar aquele encontrinho esperto. Mas entre ele e Casagrande há uma diferença enorme: a caneta.
Sem mandato
Voltando a Casagrande, o socialista gravou vídeo nas redes sociais falando como governador. Parabenizou os prefeitos e vereadores eleitos e se colocou à disposição para colaborar: “contem comigo”.
Tem pra todo mundo
Se o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS), entregar mesmo uma pasta estratégica para o aliado, vereador Fabrício Gandini (PPS), garantirá acomodação a outro aliado e também correligionário, Luiz Emanuel Zouain, que ficou na suplência na disputa proporcional. Se Zouain voltar para a pasta de Meio Ambiente, tudo permanece em casa. Assume a Câmara o atual vice, Waguinho Ito, do mesmo partido. 
Segue…
As mudanças seriam até uma forma de Luciano corrigir o “abandono” aos aliados. O prefeito estava tão focado em tirar Reinaldo Bolão (PT) da Casa, inflando a candidatura de Deninho (PPS), que deixou os demais de lado. Deninho foi o segundo mais votado da coligação, com 6.167 votos, atrás somente de Gandini, com 7.611. 
Gás
Na secretaria ou na Câmara, de todo jeito os planos do prefeito em relação a Gandini indicam fazer dele seu sucessor. 
Movimento legítimo
Até demorou a começar essa criminalização dos deputados federais Helder Salomão e Givaldo Vieira, ambos do PT, pelo apoio às ocupações nas escolas contra a PEC 241 e retrocessos na área de educação. Doutrinação, incitação….putz, lamentável!
Enquanto isso…
O deputado federal Lelo Coimbra (PMDB) declara que a PEC é “um ato de coragem” e…tudo lindo! Falar bem pode.
Poxa, Serginho
Aconteceu às 19h20 de terça-feira (1). O repórter de Século Diário, Henrique Alves, aguardava o ônibus no ponto do Palácio do Café, na Enseada do Suá, Vitória, quando, ao se aproximar de uma das baias, ouviu um tilintar agudo de campainha de bicicleta. Virou-se e veio a surpresa: era o recém-eleito vice-prefeito de Vitória, Sergio Sá (PSB). Com todo o respeito, merece um puxão de orelha.
Poxa, Serginho II
Para vocês verem: se nem o vice-prefeito da cidade manja das regras de boa convivência no trânsito, como tornar Vitória uma cidade mais humana? “Nunca buzine para pedestres”, costumam dizer ciclistas e cicloativistas. Sérgio Sá apenas reproduziu uma cena comum ali: ciclistas buzinam para pedestres que lhes estorvam o caminho como se fossem os reis do pedaço. Fazem na calçada o que sofrem dos carros no asfalto.
Poxa, Serginho III
Agora alçado ao posto de vice-prefeito, terá que dar exemplo. Um bom começo seria descer da bicicleta e conduzi-la com as mãos, já que o local é cheio de gente. Ou, pelo menos, evitar ferir o ouvido alheio com a campainha. Fica a dica. 
Nas redes
“(…) Diferente das inverdades que têm sido compartilhadas por quem quer deslegitimar a resistência dos alunos, não estimulo violação ao direito à educação. Muito menos incito práticas indevidas. Respeito opiniões contrárias, mas não admito difamação”. (Givaldo Vieira – PT – no Facebook).
PENSAMENTO:
“Se os fatos são contra mim, pior para os fatos”. Nelson Rodrigues

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