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Coisa de artista

 
Pois é, se com um orçamento normal o Sincades já tinha o poder de definir o que era e o que não era arte dentro da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), imagine vocês agora que, conforme o Orçamento 2015, os recursos da pasta sofreram um corte de quase 70%. O Sincades vai reinar sozinho e se tornar o mostro fomentador da cultura capixaba – sempre, claro, amparado na grana preta que o sindicato arrecada em um nebuloso processo de renúncia fiscal. Resultado: pessoas que não sabem o que é um Ticumbi aprovando e desaprovando projetos culturais. O presidente do Sincades, Idabelto Moro (foto), virou mecenas.
 
Doeu
Pelo o que se lê nos jornais, o governador Paulo Hartung deu uma pregada e tanto no Judiciário com seu Orçamento para 2015. O povo da justiça está apavorado. No fundo, foi para o ralo os 130 milhões que tinham conseguido no apagar das luzes do governo Casagrande.
 
Ironia do destino
Recordar é viver: em setembro, a pedido da Amages, a Justiça estadual determinou a suspensão da tramitação do Orçamento 2015. À época, Hartung e equipe esperneavam com o discurso do caos fiscal da gestão Casagrande. Tivesse sido a peça votada lá atrás, ou, pelo menos, tivesse o diálogo prevalecido, talvez hoje o humor do Judiciário fosse outro. Acontece.
 
Bom de bola
A gente quer é ver o que o deputado federal reeleito Carlos Manato (SD), cotado para assumir a Secretaria Estadual de Esportes, vai fazer com esse orçamentinho de 2015 aprovado para a pasta. Vai ter que ser, digamos, muito bom de bola. 
 
Procura-se
Nos debates, a candidata do Psol ao governo estadual nas últimas eleições, Camila Valadão, criticou com clareza, segurança e firmeza as questões do pedágio da Terceira Ponte e do pó preto. E o Psol, como todo, sempre se posiciona sobre esses temas de que a política capixaba foge como o diabo da cruz. Mas agora que o pedágio e o pó preto voltaram à tona, cadê todo mundo? Camila sumiu; o partido, idem. Assim fica difícil formar novas lideranças no estado. 
 
Falando em pó preto…
De que serviram as discussões sobre o pó preto empreendidas pela Assembleia? Em 2013, promovidas pelo deputado Cláudio Vereza (PT), houve uma série de cinco audiências públicas sobre o tema. Em vão. Afora as falas do Gilson Lopes (PR), que tentou emplacar uma CPI, pouco se produziu de fato. 
 
Comparação
Comentário mui pertinente de um leitor de Século Diário acerca da relação Max Filho (PSDB), deputado federal eleito, e Hartung. Parece EUA e Cuba: tem reaproximação política, mas os embargos continuam.
 
Passeio completo
Parece que o colete à prova de balas que costumava compor o look de Rodney Miranda quando comandava a Sesp na primeira Era Hartung primeiros mandatos de Paulo Hartung não é modismo de Rodney. Mal começou a segunda Era Hartung, o atual secretário, André Garcia, já desfila por aí exibindo o tal colete. Garcia até tentou envergá-lo com Casagrande. Não colou. Ou seja, o item é mesmo coisa de Hartung. 
 
Quem tem seda?
Outrora conhecida como a “praia do chá”, a Praia da Esquerda, na Ilha do Boi, em Vitória, está ficando cada vez mais hostil para a turma da fumaça. Os moradores estrilaram e a polícia então passou a, digamos, apertar o cerco. As rondas são constantes para verificar a, digamos, maré. Vigora na ilha uma espécie de lei seca. É como diz o samba: o cidadão aperta, mas não acende. 
 
Pulmões de aço
De que é feito o pulmão do presidente da Findes, Marcos Guerra? Talvez de aço. Três dias depois do evento na Praia de Camburi, em Vitória, que constrangeu as poluidoras, ele aparece nos jornais celebrando autênticas máquinas de poluição, como a quarta usina da Samarco, a oitava da Vale, o alto forno da ArcelorMittal. Mas tudo bem, como presidente de uma entidade das indústrias, seu papel é esse. Papel sujo como o ar de Vitória. Mas é esse.
 
140 toques
“A manifestação contra o pó preto, hoje em Camburi, promovida pelo Juntos – SOS ES Ambiental, foi um sucesso, que cada vez mais cidadãos abracem essa causa”. O deputado eleito Sérgio Majeski (PSDB) no twitter. Ok. Estamos de olho.
 
Pensamento
“Quando um poder encolhe, o outro estica as pernas”. Fernando Henrique Cardoso

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